São Paulo, quinta-feira, 28 de junho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

internacional

Terminam obras no hall dos espelhos do palácio de Versalhes

VISTA COMPLETA -> Após três anos parcialmente fechada, a galeria erguida no século 17, a mando de Luís 14, foi reaberta

DA ASSOCIATED PRESS

Depois de mais de três anos de restaurações, foi reaberto o hall dos espelhos, no palácio de Versalhes (www.chateauversailles.fr). A galeria, ornada com 357 espelhos, é a jóia da coroa do castelo. Durante a renovação, o hall não foi totalmente fechado -os turistas sempre puderam espiar parcialmente a galeria.
A restauração custou US$ 16 milhões, pagos pela companhia de construção francesa Vinci, e é considerada o maior projeto cultural patrocinado por uma companhia privada na França, onde esse tipo de obra é tradicionalmente pago pelo Estado.
O hall foi erguido entre 1678 e 1684, a mando de Luís 14, como um monumento a sua própria glória. Pinturas de Charles le Brun (1619-1690) relatam momentos desse reinado. Nessa galeria, foi assinado o Tratado de Versalhes, que encerrou a Primeira Guerra Mundial, em 28 de junho de 1919.

Reflexo
Vincent Guerre, que comandou a renovação dos espelhos, afirmou que 70% deles eram originais da época da abertura do hall. Eles foram polidos e consertados -embora algumas marcas tenham sido deixadas no lugar, como a assinatura "Rene", inscrita em um espelho em 1820.
Um total de 48 espelhos foi substituído por outras peças da mesma época. Nenhum quebrou durante as obras.
As pinturas, ornamentos e esculturas foram limpas de camadas de pó e fumaça. Algumas renovações equivocadas do passado foram corrigidas, e os trabalhadores refizeram o assoalho, de madeira e mármore.


Texto Anterior: Mercadão: Ceagesp estimula cliente a madrugar pelo peixe fresco
Próximo Texto: Dresden pode perder status de patrimônio
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.