São Paulo, quinta-feira, 28 de agosto de 2008

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NO TOPO DO JAPÃO

Escalada no verão revela outra face do monte Fuji

Quem aceita o desafio de subir o ícone japonês não vê neve no topo, mas sim a cratera de 500 m de diâmetro

MAURÍCIO KANNO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO JAPÃO

Símbolo do Japão, o monte Fuji aparece sempre cheio de neve e rodeado de nuvens, tanto nas ilustrações tradicionais como nas camisetas e nos chaveiros contemporâneos -mas, para alguns, ele encerra o desafio de uma escalada reveladora.
Quem aceita encarar a subida dos seus 3.776 m, dificilmente avista o branco nival tão comum na representação da iconografia. Vê, sim, um caminho de pedra e areia, cinza, marrom e vermelho, com folhagens esparsas, até chegar à borda da cratera -o monte é, na verdade, um vulcão. E, se olhar em volta, verá um tapete de nuvens, cada vez mais abaixo.
Não só o Fuji-san (como é chamado em japonês) cheio de neve mas também o Japão sempre frio, são imagens particularmente equivocadas.
O visitante terá certeza disso indo ao Japão no verão, quando é permitida a escalada no monte e os termômetros marcam 30C, inclusive na ilha central, onde fica a montanha, no território da Província de Shizuoka.
No dia-a-dia do verão japonês, o suor é freqüente, e o ar-condicionado, obrigatório. Nesse cenário, acaba sendo um alívio o frio de 10C ou menos que se pode experimentar na subida ao vulcão-símbolo.


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