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Menino se afoga no Beach Park
DA REPORTAGEM LOCAL
A família de Renan Júlio Osterno Rodrigues da Silva, 7, possuía
carteirinha de sócio do Beach
Park, parque aquático localizado
no município de Aquiraz (CE), a
20 km de Fortaleza, e resolveu
passar o dia lá em 23 de janeiro
deste ano, período de férias.
Renan Júlio brincava com o irmão Roberto, 10, na Correnteza
Encantada, rio artificial no qual as
pessoas flutuam com uma bóia, e
de repente ficou desacordado.
Roberto teria solicitado ajuda a
um salva-vidas, que teria virado
as costas para ajudar uma senhora a subir em uma bóia, segundo
relato da mãe dos meninos, Jocélia Osterno Rodrigues.
Dois turistas teriam levado o
menino ao ambulatório, que, ainda de acordo com relato de Jocélia, não contava com médico capaz de realizar os procedimentos
básicos de primeiros socorros, como respiração boca-a-boca ou
massagem cardíaca. A ambulância teria levado uma hora para
chegar e Renan Júlio não resistiu.
A família pediu a interdição da
atração, mas no dia seguinte o
Beach Park funcionou normalmente. "Nosso erro é que a gente
confiava no parque", diz Jocélia.
Outro lado
Em fax enviado à Folha, o diretor-geral do Beach Park, Arialdo
de Mello Pinho, contesta a versão
da família de Renan Júlio. De
acordo com o documento, a
criança foi levada para o ambulatório por um dos 93 instrutores
do parque. Ali teriam sido efetuados os procedimentos de reanimação por um médico experiente, mas sem sucesso.
"Depois de realizada a perícia e
definido o laudo, os técnicos não
encontraram motivo para interditar o brinquedo", afirma o diretor-geral. Pinho ainda enfatiza
que o Beach Park anexou ao ambulatório já existente uma ambulância com equipamentos de UTI.
O pai de Renan Júlio, Roberto
Rodrigues da Silva, afirma estar
processando o parque.
(MV)
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