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NOVA ZELÂNDIA
Com 350 mil habitantes, Wellington guarda o maior museu, a orquestra sinfônica e prédios históricos
Capital é o coração cultural do país
do enviado à Nova Zelândia
Wellington, além de capital da
Nova Zelândia, é também seu
principal pólo cultural. Com 350
mil habitantes, a cidade abriga o
maior museu nacional, a orquestra sinfônica do país e as principais companhias de balé e ópera,
além de ser sede, todos os anos, de
três festivais internacionais, um
de cinema, um de teatro e outro
de jazz.
Courtenay Place é a avenida que
concentra as atividades artísticas
e reúne a maioria das salas de espetáculo.
É também o coração da vida noturna local, com cerca de 300 bares, cafés, restaurantes e boates
em sua região.
Abertos durante a madrugada,
muitos desses bares oferecem
bandas tocando ao vivo, principalmente jazz, sem cobrança de
entrada ou couvert. O cliente paga
apenas o que consumir.
Nos restaurantes predomina a
cozinha internacional, mas, em
toda a ilha norte há forte presença
da culinária asiática.
Tour político
Durante o dia, uma boa alternativa para quem se interessa por
política e história é conhecer a
área onde fica o governo.
O Beehive (que significa colméia, em português), construído
nos anos 60, acolhe os gabinetes
ministeriais, incluindo o da primeira-ministra Jane Shipley. Ao
lado, estão os prédios do Poder
Legislativo e da biblioteca do
Congresso. O primeiro, em estilo
gótico, data de 1897, e o segundo,
construído sob influência da Renascença inglesa, é de 1922.
Os três edifícios são abertos à visitação pública. Há passeios monitorados, gratuitos, que acontecem diariamente a partir das 10h.
A poucos metros de distância
da sede do governo fica a Faculdade de Direito, antiga casa do Parlamento, construída em 1876.
Embora sua fachada simule uma
construção de pedra, o prédio é,
na verdade, o segundo maior edifício de madeira do mundo, só ficando atrás do templo budista
Todaiji, no Japão.
Para fechar esse passeio histórico-político, vale uma visita ao arquivo nacional da Nova Zelândia.
Lá são guardados (e exibidos) documentos que fizeram a história
do país, como o Tratado de Waitangi, assinado entre maoris e ingleses no século 19, em que a Coroa britânica assumia o controle
político do território.
O arquivo é também sede da
Galeria de Retratos da Nova Zelândia, onde há caricaturas, esculturas e fotos que reconstituem as
características do povo ao longo
da história.
(LEONARDO CRUZ)
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