São Paulo, Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999


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NOVA ZELÂNDIA
Com 350 mil habitantes, Wellington guarda o maior museu, a orquestra sinfônica e prédios históricos
Capital é o coração cultural do país

do enviado à Nova Zelândia

Wellington, além de capital da Nova Zelândia, é também seu principal pólo cultural. Com 350 mil habitantes, a cidade abriga o maior museu nacional, a orquestra sinfônica do país e as principais companhias de balé e ópera, além de ser sede, todos os anos, de três festivais internacionais, um de cinema, um de teatro e outro de jazz.
Courtenay Place é a avenida que concentra as atividades artísticas e reúne a maioria das salas de espetáculo.
É também o coração da vida noturna local, com cerca de 300 bares, cafés, restaurantes e boates em sua região.
Abertos durante a madrugada, muitos desses bares oferecem bandas tocando ao vivo, principalmente jazz, sem cobrança de entrada ou couvert. O cliente paga apenas o que consumir.
Nos restaurantes predomina a cozinha internacional, mas, em toda a ilha norte há forte presença da culinária asiática.

Tour político
Durante o dia, uma boa alternativa para quem se interessa por política e história é conhecer a área onde fica o governo.
O Beehive (que significa colméia, em português), construído nos anos 60, acolhe os gabinetes ministeriais, incluindo o da primeira-ministra Jane Shipley. Ao lado, estão os prédios do Poder Legislativo e da biblioteca do Congresso. O primeiro, em estilo gótico, data de 1897, e o segundo, construído sob influência da Renascença inglesa, é de 1922.
Os três edifícios são abertos à visitação pública. Há passeios monitorados, gratuitos, que acontecem diariamente a partir das 10h.
A poucos metros de distância da sede do governo fica a Faculdade de Direito, antiga casa do Parlamento, construída em 1876. Embora sua fachada simule uma construção de pedra, o prédio é, na verdade, o segundo maior edifício de madeira do mundo, só ficando atrás do templo budista Todaiji, no Japão.
Para fechar esse passeio histórico-político, vale uma visita ao arquivo nacional da Nova Zelândia. Lá são guardados (e exibidos) documentos que fizeram a história do país, como o Tratado de Waitangi, assinado entre maoris e ingleses no século 19, em que a Coroa britânica assumia o controle político do território.
O arquivo é também sede da Galeria de Retratos da Nova Zelândia, onde há caricaturas, esculturas e fotos que reconstituem as características do povo ao longo da história. (LEONARDO CRUZ)

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