São Paulo, Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999


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NOVA ZELÂNDIA
Flores abundam em Christchurch
Cidade-jardim faz o turista relaxar

do enviado à Nova Zelândia

Depois de alguns dias de viagem pela Nova Zelândia, uma parada em Christchurch é uma boa alternativa para quem busca um pouco de descanso e tranquilidade.
Detentora de uma paisagem recoberta por várias espécies de flores, rincipalmente na primavera, Christchurch, o principal centro da ilha sul neozelandesa, é também chamada por seus habitantes de cidade-jardim.
Com cerca de 300 mil habitantes, a cidade é marcada por suas belas casas em grandes terrenos, com jardins bem cuidados.
O número de pessoas vivendo em apartamentos não chega a 5% da população total. Isso faz com que a cidade, apesar de não ser muito populosa, seja fisicamente muito espalhada e de difícil exploração para quem está a pé.

Parques conservados
Além de estar em frente às casas, as plantas de Christchurch também podem ser vistas nos conservados parques que a cidade abriga. O principal para observação da flora local é o Jardim Botânico, localizado na região central.
Fundado em 1863 com a plantação de um carvalho inglês, o parque possui alas como o jardim das rosas, com 250 espécies diferentes desse tipo de flor, e o jardim das ervas, com plantas utilizadas na medicina e na cozinha.
Há também estufas destinadas à conservação de plantas mais raras ou que precisam de aclimatação específica. É o caso da Garrick House Cacti, onde são cultivados vários tipos de cactos.
Ao lado do Jardim Botânico está o parque Hagley, o maior da região central, com área de 1,6 km2, do mesmo tamanho do parque Ibirapuera, em São Paulo.
O Hagley oferece campos para a prática de golfe, rúgbi, tênis e futebol, além de cerca de dez pistas para caminhadas e corridas.
Cortando esses dois parques está o rio Avon, que percorre a cidade e oferece uma das principais atrações de lazer: o passeio de gôndola.
Por NZ$ 12, o visitante entra na embarcação estreita e comprida e é conduzido pelo rio em um tour de 30 minutos.

Peles de carneiro
Nos finais de semana, a praça que cerca o Arts Centre, sede do principal teatro da cidade e de um cinema, é o palco de uma agitada feira de roupas e artesanato.
É um ponto muito procurado por turistas que querem fazer compras, mas os preços, como em todo o resto do país, são salgados. Uma jaqueta de pele de carneiro, por exemplo, custa em média NZ$ 250, e camisetas não saem por menos de NZ$ 30.
Na calçada, artistas circenses fazem performances com facas e tochas. No meio da praça, há sempre um cantor ou uma banda local tocando "covers" de artistas estrangeiros.

Beco gastronômico
A feira tem ainda um beco gastronômico, ruela onde se amontoam dezenas de trailers vendendo comidas típicas na hora do almoço. Há opções entre pratos chineses, japoneses, indonésios, árabes e gregos.
Depois de comer, quem quiser pode ainda ter uma vista aérea da cidade. A cerca de 20 minutos de carro do centro está a Gondola, bondinho que opera a cada duas horas e leva ao topo da colina Port. De lá, vê-se toda a região da península Banks, onde está Christchurch.
(LEONARDO CRUZ)

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