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croácia
Split foi atacada por navio com seu nome
BOMBARDEADA - Cidade às margens do mar Adriático foi um dos palcos da guerra da Croácia pela independência, em 1991
THIAGO MOMM
ENVIADO ESPECIAL À CROÁCIA
Acessível pelo mar Adriático,
que naquelas bandas é glauco
(aquela coloração verde de tonalidade um pouco azulada), a
maior cidade croata depois da
capital Zagreb é esquisita.
Em 1991, a cidade foi bombardeada por um navio de guerra com o seu próprio nome,
Split, ocorrência talvez sem par
história afora. A Croácia lutava
pela sua independência, e o alvo foi uma guarnição do Exército Popular Ioguslavo.
Bacvice, a principal praia local, próxima do porto, concentra os melhores jogadores de
uma espécie de frescobol sem
raquete, na base de tapas e de
mergulhos entusiasmados
mesmo onde a água do mar é
rasa (leia mais nesta página).
Split já esteve sob ocupação
romana, veneziana, austríaca,
francesa, italiana, alemã e húngara. Antes de tudo isso, foi
uma colônia grega. E, ainda
mais curioso, seu centro histórico é o interior e o entorno de
um palácio, o de Diocleciano,
construído em 298 d.C. para ser
aproveitado, na aposentadoria,
por esse imperador romano.
O palácio é próximo à orla,
uma avenida sem carros e repleta de lojas, cafés e palmeiras.
O turista entra por uma ruela
ali e logo está no Peristyle, espaço construído para que Diocleciano fosse reverenciado,
mas, hoje, de função menos
megalomaníaca: abrigar peças
de teatro e produções musicais
do festival "Split Summer"
(www.hnk-split.hr), que em
agosto viveu sua 53ª edição.
Diocleciano morou no palácio entre os anos de 305 e 316.
Basta descer uma escada do Peristyle e já é possível conhecer
o interior da construção
-além, é claro, de comprar suvenires em vitrines espalhadas
ali mesmo no subsolo.
O bom é que, ao lidar com a
kuna, a moeda croata, o brasileiro volta a se sentir em casa,
ou até melhor do que em casa:
com R$ 10, o turista tem quase
30 kunas. Uma massa e uma
bebida no Marcelo's, restaurante na praia de Bacvice, sai
por menos de 50 kunas -menos de R$ 17. Antes de qualquer
atração, portanto, não deixe de
passar em uma das casas de
câmbio na orla principal.
O jornalista THIAGO MOMM viajou a convite da
Royal Caribbean
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