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CINEMA
Canais Eurochannel e Telecine 1 fazem cobertura da 57ª edição do festival
TV vai ao Festival de Veneza
DA REPORTAGEM LOCAL
OS FÃS de cinema têm um prato
cheio esta semana. Os canais pagos
Eurochannel e Telecine 1 estarão fazendo
a cobertura do 57º Festival de Veneza, o
mais antigo do cinema mundial, que vai
até sábado e que este ano terá dois concorrentes brasileiros.
"Palavra e Utopia" -um retrato do
padre Antonio Vieira pelo cineasta Manoel de Oliveira, co-produção envolvendo o Brasil, estrelada por Lima Duarte-
será um dos concorrentes ao Leão de
Ouro, e o documentário "O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas", de Paulo Caldas e Marcelo Luna, vai
participar da mostra paralela Nuovi Territori (Novos Territórios), voltada para
produções empenhadas na renovação da
linguagem audiovisual.
Tanto o Telecine 1 como o Eurochannel estão com equipes em Veneza, fazendo boletins diários do evento. José Wilker e Stefania Fernandes são os responsáveis pela cobertura no Telecine 1, que
vai ao ar no "Cineview", em duas edições
diárias -a primeira às 21h15 e a segunda
logo após o filme das 21h30.
No Eurochannel, além dos boletins, às
22h, apresentados por Duda Leite, com
um resumo do dia em Veneza, haverá
programetes especiais, às 20h20, com curiosidades, bastidores e momentos marcantes, contando a história do evento
por meio de entrevistas de atores e diretores que participam ou já participaram
do festival.
Em seguida, o canal apresenta produções que já foram premiadas no festival:
"A Bela da Tarde", com Catherine Deneuve, que ganhou o Leão de Ouro em
67, "Os Amantes do Círculo Polar", de
Julio Mendem, que participou da Seleção
Oficial do Festival em 98, "A Árvore do
Pico", dirigido por Francesca Archibugi,
também de 98, "Ano Passado em Marienbad", Leão de Ouro em 60, "Coração
no Inverno", Leão de Ouro em 92, "A Liberdade é Azul", de Krzysztof Kieslowski, Leão de Ouro em 93, e "Place Vendôme", também com Deneuve, que ganhou o prêmio de melhor atriz em 98.
O Festival de Veneza deste ano descentralizou suas atrações, dispersando o foco entre as várias mostras. O diretor do
festival, Alberto Barbera, destacou o impacto da revolução tecnológica sobre a
cena fílmica internacional, e a seleção
amplia a presença de novos formatos,
como longas em vídeo e curtas e médias
de variada produção. (CC)
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