São Paulo, domingo, 03 de setembro de 2000

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CINEMA
Canais Eurochannel e Telecine 1 fazem cobertura da 57ª edição do festival
TV vai ao Festival de Veneza

DA REPORTAGEM LOCAL

OS FÃS de cinema têm um prato cheio esta semana. Os canais pagos Eurochannel e Telecine 1 estarão fazendo a cobertura do 57º Festival de Veneza, o mais antigo do cinema mundial, que vai até sábado e que este ano terá dois concorrentes brasileiros.

"Palavra e Utopia" -um retrato do padre Antonio Vieira pelo cineasta Manoel de Oliveira, co-produção envolvendo o Brasil, estrelada por Lima Duarte- será um dos concorrentes ao Leão de Ouro, e o documentário "O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas", de Paulo Caldas e Marcelo Luna, vai participar da mostra paralela Nuovi Territori (Novos Territórios), voltada para produções empenhadas na renovação da linguagem audiovisual.
Tanto o Telecine 1 como o Eurochannel estão com equipes em Veneza, fazendo boletins diários do evento. José Wilker e Stefania Fernandes são os responsáveis pela cobertura no Telecine 1, que vai ao ar no "Cineview", em duas edições diárias -a primeira às 21h15 e a segunda logo após o filme das 21h30.
No Eurochannel, além dos boletins, às 22h, apresentados por Duda Leite, com um resumo do dia em Veneza, haverá programetes especiais, às 20h20, com curiosidades, bastidores e momentos marcantes, contando a história do evento por meio de entrevistas de atores e diretores que participam ou já participaram do festival.
Em seguida, o canal apresenta produções que já foram premiadas no festival: "A Bela da Tarde", com Catherine Deneuve, que ganhou o Leão de Ouro em 67, "Os Amantes do Círculo Polar", de Julio Mendem, que participou da Seleção Oficial do Festival em 98, "A Árvore do Pico", dirigido por Francesca Archibugi, também de 98, "Ano Passado em Marienbad", Leão de Ouro em 60, "Coração no Inverno", Leão de Ouro em 92, "A Liberdade é Azul", de Krzysztof Kieslowski, Leão de Ouro em 93, e "Place Vendôme", também com Deneuve, que ganhou o prêmio de melhor atriz em 98.
O Festival de Veneza deste ano descentralizou suas atrações, dispersando o foco entre as várias mostras. O diretor do festival, Alberto Barbera, destacou o impacto da revolução tecnológica sobre a cena fílmica internacional, e a seleção amplia a presença de novos formatos, como longas em vídeo e curtas e médias de variada produção. (CC)


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