São Paulo, domingo, 8 de março de 1998

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INTERNACIONALIZAÇÃO
Novos jornais estréiam no SBT

da Reportagem Local

Estréia amanhã a nova programação de jornalismo do SBT. Graças a joint venture criada com a norte-americana CBS, a emissora, que até a última semana exibia apenas meia hora de telejornal, passa a ter seis horas e quinze minutos de noticiário, sem contar os boletins "Notícias da Última Hora".
As novidades são um jornal local de 15 minutos, a partir das 19h15, uma nova edição do "Jornal do SBT", das 19h30 às 20h, e cinco horas ininterruptas de jornalismo durante a madrugada, da 1h às 6h, preenchidas pela CBS Telenotícias (subsidiária da CBS para a América Latina).
Com isso, o SBT passa a ficar no ar 24 horas.
O telejornal local será o único feito exclusivamente pelo SBT. A edição que será exibida em São Paulo estará disponível para todas as afiliadas, mas cada praça poderá produzir seu próprio telejornal.
Até o fechamento desta edição, ainda não estavam definidos nome e apresentadores do telejornal local. Cogitava-se "Noticidade" ou "Telecidade".
O "Jornal do SBT - 1ª Edição", às 19h30, terá formato idêntico ao do telejornal apresentando, desde dezembro, após o "Jô Soares Onze e Meia", que passa a se chamar "Jornal do SBT - 2ª Edição" e continua no mesmo horário.
Os dois telejornais terão notícias nacionais e internacionais e será ancorado por Leila Cordeiro e Eliakim Araújo, nos estúdios da CBS em Miami, e por Hermano Henning, nos estúdios do SBT em São Paulo. O noticiário será produzido por equipes da CBS e do SBT.
Durante a madrugada, após o "Jornal do SBT - 2ª Edição", o SBT retransmitirá a programação, em português, do canal de TV paga CBS Telenotícias, disponível na TVA e DirecTV. A programação é composta por blocos de noticiário internacional intercalados com blocos de informações esportivas.

Joint venture
A nova programação jornalística do SBT foi viabilizada por meio de uma joint venture entre a emissora e a CBS. A nova empresa se chama Sinal, sigla de Sistema de Notícias da América Latina, uma espécie de agência de notícias.
A joint venture foi uma forma legal que SBT e CBS encontraram para driblar a Constituição brasileira, que veta a participação de estrangeiros em empresas de radiodifusão.
A Sinal "compra" material do SBT e da CBS e "revende" para as duas redes.



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