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INTERNACIONALIZAÇÃO
Novos jornais estréiam no SBT
da Reportagem Local
Estréia amanhã a nova
programação de jornalismo do SBT. Graças a joint
venture criada com a norte-americana CBS, a emissora, que até a última semana exibia apenas meia
hora de telejornal, passa a
ter seis horas e quinze minutos de noticiário, sem
contar os boletins "Notícias da Última Hora".
As novidades são um jornal local de 15 minutos, a
partir das 19h15, uma nova
edição do "Jornal do SBT",
das 19h30 às 20h, e cinco
horas ininterruptas de jornalismo durante a madrugada, da 1h às 6h, preenchidas pela CBS Telenotícias (subsidiária da CBS
para a América Latina).
Com isso, o SBT passa a
ficar no ar 24 horas.
O telejornal local será o
único feito exclusivamente
pelo SBT. A edição que será exibida em São Paulo
estará disponível para todas as afiliadas, mas cada
praça poderá produzir seu
próprio telejornal.
Até o fechamento desta
edição, ainda não estavam
definidos nome e apresentadores do telejornal local.
Cogitava-se "Noticidade"
ou "Telecidade".
O "Jornal do SBT - 1ª
Edição", às 19h30, terá formato idêntico ao do telejornal apresentando, desde dezembro, após o "Jô
Soares Onze e Meia", que
passa a se chamar "Jornal
do SBT - 2ª Edição" e continua no mesmo horário.
Os dois telejornais terão
notícias nacionais e internacionais e será ancorado
por Leila Cordeiro e Eliakim Araújo, nos estúdios
da CBS em Miami, e por
Hermano Henning, nos
estúdios do SBT em São
Paulo. O noticiário será
produzido por equipes da
CBS e do SBT.
Durante a madrugada,
após o "Jornal do SBT - 2ª
Edição", o SBT retransmitirá a programação, em
português, do canal de TV
paga CBS Telenotícias, disponível na TVA e DirecTV.
A programação é composta por blocos de noticiário
internacional intercalados
com blocos de informações esportivas.
Joint venture
A nova programação jornalística do SBT foi viabilizada por meio de uma
joint venture entre a emissora e a CBS. A nova empresa se chama Sinal, sigla
de Sistema de Notícias da
América Latina, uma espécie de agência de notícias.
A joint venture foi uma
forma legal que SBT e CBS
encontraram para driblar
a Constituição brasileira,
que veta a participação de
estrangeiros em empresas
de radiodifusão.
A Sinal "compra" material do SBT e da CBS e "revende" para as duas redes.
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