São Paulo, Domingo, 13 de Junho de 1999
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Expressão em inglês surgiu no rádio dos EUA

da Reportagem Local

O termo "sitcom", usado hoje pela Bandeirantes como novidade, já era popular nos EUA antes da aparição da TV, em programas de rádio que duravam de dez a 15 minutos.
Mas o formato só começou a amadurecer com as séries "I Love Lucy" (1951) e "Papai Sabe Tudo" (1954), apelidadas de mãe e pai das sitcoms modernas.
Foi Lucille Ball quem exigiu que as gravações de "I Love Lucy" fossem feitas com presença de platéia. A idéia deu tão certo que se tornou prática comum de todos os outros programas que vieram depois. No Brasil, a tradição sempre foi de programas humorísticos.
"Nas sitcoms, os atores não conversam com a platéia. Quando o ator se dirige ao público, e este último aparece, não é uma sitcom, é humorístico de auditório", explica Fernanda Furquim, editora da revista "TV Séries", especialista em seriados de televisão.
Assim, "Sai de Baixo" e "A Família Trapo" não podem ser considerados sitcoms, mas humorísticos.
"A platéia aparece e os atores saem muitas vezes do personagem. Era assim com o Golias em "Família Trapo" e agora com o elenco de "Sai de Baixo'", diz.


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