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Expressão em inglês surgiu no rádio dos EUA
da Reportagem Local
O termo "sitcom", usado
hoje pela Bandeirantes como novidade, já era popular nos EUA antes da aparição da TV, em programas
de rádio que duravam de
dez a 15 minutos.
Mas o formato só começou a amadurecer com as
séries "I Love Lucy" (1951)
e "Papai Sabe Tudo"
(1954), apelidadas de mãe e
pai das sitcoms modernas.
Foi Lucille Ball quem exigiu que as gravações de "I
Love Lucy" fossem feitas
com presença de platéia. A
idéia deu tão certo que se
tornou prática comum de
todos os outros programas
que vieram depois. No Brasil, a tradição sempre foi de
programas humorísticos.
"Nas sitcoms, os atores
não conversam com a platéia. Quando o ator se dirige ao público, e este último
aparece, não é uma sitcom,
é humorístico de auditório", explica Fernanda Furquim, editora da revista
"TV Séries", especialista
em seriados de televisão.
Assim, "Sai de Baixo" e
"A Família Trapo" não podem ser considerados sitcoms, mas humorísticos.
"A platéia aparece e os
atores saem muitas vezes
do personagem. Era assim
com o Golias em "Família
Trapo" e agora com o elenco de "Sai de Baixo'", diz.
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