São Paulo, domingo, 25 de outubro de 1998

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Compositora tem série de tributos

da Sucursal do Rio

Desde 1997, quando a compositora e maestrina Chiquinha Gonzaga foi tema do enredo da escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense, o Brasil resolveu se lembrar dela.
"A maioria das pessoas não conhece a história dela, sabe-se no máximo que ela foi nossa primeira maestrina. Ela foi muito importante para a música popular brasileira, fundamental na história da mulher no país e, apesar disso, durante muito tempo, pouco se falou dela", disse Charles Moeller.
"Acredito que este "boom' de Chiquinha que está ocorrendo agora é decorrente dessa primeira iniciativa (da Imperatriz), que parece ter despertado nas pessoas a vontade de saber mais e mais sobre ela. Até porque, ela foi uma mulher que fez muitas coisas, foi compositora, feminista, abolicionista, enfim, tem muitas vertentes a explorar."
O motivo que fez a Imperatriz homenagear a compositora foi a comemoração dos 150 anos de seu nascimento, em 1847.
Depois disso, Antônio Adolfo lançou o disco "Chiquinha com Jazz", e a pianista paulista Rosária Gatti, "Chiquinha Gonzaga, Inéditas & Célebres". Além do musical "Ó Abre Alas", protagonizado por Rosa Maria Murtinho, e da minissérie que a Globo está preparando, o canal GNT, na série "500 Anos de História do Brasil", exibiu, mês passado, um documentário sobre a vida dela. O especial é narrado por Carolina Ferraz, que também canta duas canções da compositora, "Ó Abre Alas" e "Machuca".
Por fim, Olívia Hime lançou dia 17 o CD "Serenata de uma Mulher", e a pianista Clara Sverner também prepara um CD com tangos da compositora.



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