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Compositora tem série de tributos
da Sucursal do Rio
Desde 1997, quando a
compositora e maestrina
Chiquinha Gonzaga foi tema do enredo da escola de
samba carioca Imperatriz
Leopoldinense, o Brasil resolveu se lembrar dela.
"A maioria das pessoas
não conhece a história dela, sabe-se no máximo que
ela foi nossa primeira
maestrina. Ela foi muito
importante para a música
popular brasileira, fundamental na história da mulher no país e, apesar disso,
durante muito tempo,
pouco se falou dela", disse
Charles Moeller.
"Acredito que este
"boom' de Chiquinha que
está ocorrendo agora é decorrente dessa primeira
iniciativa (da Imperatriz),
que parece ter despertado
nas pessoas a vontade de
saber mais e mais sobre
ela. Até porque, ela foi
uma mulher que fez muitas coisas, foi compositora, feminista, abolicionista, enfim, tem muitas vertentes a explorar."
O motivo que fez a Imperatriz homenagear a compositora foi a comemoração dos 150 anos de seu
nascimento, em 1847.
Depois disso, Antônio
Adolfo lançou o disco
"Chiquinha com Jazz", e
a pianista paulista Rosária
Gatti, "Chiquinha Gonzaga, Inéditas & Célebres".
Além do musical "Ó Abre
Alas", protagonizado por
Rosa Maria Murtinho, e da
minissérie que a Globo está preparando, o canal
GNT, na série "500 Anos
de História do Brasil",
exibiu, mês passado, um
documentário sobre a vida
dela. O especial é narrado
por Carolina Ferraz, que
também canta duas canções da compositora, "Ó
Abre Alas" e "Machuca".
Por fim, Olívia Hime lançou dia 17 o CD "Serenata
de uma Mulher", e a pianista Clara Sverner também prepara um CD com
tangos da compositora.
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