DA REPORTAGEM LOCAL

ELA ESTÁ chegando. Depois de tornar-se uma socialite popular, uma formadora de opinião e uma matéria obrigatória no país, nas suas próprias palavras, Vera Loyola, que também é escritora, com dois livros publicados, chega agora à TV. Na próxima quinta, às 22h, estréia o "Programa Vera Loyola", que ela comandará semanalmente na CNT.

A atração, que terá tapetes persas no cenário, um mordomo e um cachorrinho como ajudantes, ganhou até uma música de abertura personalizada, feita, segundo ela, "por um fã".
"Minha música vai se tornar um hino pop, daqui a pouco todo mundo vai estar cantando." A seguir, trechos da entrevista concedida à Folha. (CLÁUDIA CROITOR)

Seu programa terá pães, tapetes persas e um cachorrinho. É a sua cara?
São minhas marcas. Eu acho ótimo ser lembrada por causa disso, é um referencial muito digno. O tapete é meu, os animais são de Deus e dos homens, e o pão eu fabrico, é o alimento mais importante. Eu estou com tudo e não estou prosa.

Como será o programa?
Teremos entrevistados, desfiles, sorteios e também o pão e a baguete. A baguete será uma mulher, que pode ser modelo, empresária, atriz, e o pão será um homem, também importante, um exemplo. Eles vão receber uma cestinha de pão cada um e serão entrevistados.

Em quem a sra. se inspirou para se tornar apresentadora?
Todas as apresentadoras são dignas de inspiração. Sempre que vou a programas, eu estou aprendendo algo. Mas eu serei totalmente Vera Loyola. E quero fazer uma parceria com as apresentadoras.

Que espécie de parceria?
De ficarmos todas muito bem, muito amigas. Eu não vim para tirar o lugar de ninguém, todas têm o seu valor.

A sra. já disse que é uma formadora de opinião. O programa seria para passar seu modo de pensar às pessoas?
Se eu puder fazer algo para a coletividade, por que eu vou ficar quieta? Sou muito popular. Por isso que eu deixei de ser política -todos os partidos já me chamaram-, acho que na TV eu vou poder fazer muito mais coisas. Já estou lutando sozinha, estou falando tudo o que eu quero. E vou falar tudo, doa a quem doer. Está dentro de mim. Eu quero que até o presidente da República me escute.

Ter um programa de TV era um desejo antigo?
Era o que eu mais queria. Ser artista, quando eu era mais jovem, não era uma coisa muito aceita. Mas eu sempre tive esse desejo, sempre admirei os artistas. Sempre achei uma coisa muito importante estar na TV para passar alguma coisa. E agora tive muita sorte e pretendo fazer bem o que eu lutei para conseguir.

A sra. se considera uma artista?
Eu não sou uma artista, só vou viver com os artistas. Sou uma socialite popular. Mas eu tenho alguns títulos além de socialite. Sou empresária, apresentadora de TV, escritora... Eu sou Vera Loyola, é melhor do que isso tudo.



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