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TV NO MUNDO
Washington não toma medidas antiviolência
das agências internacionais
Após meses de discussões sobre a
influência do cinema e da TV sobre
o comportamento agressivo dos jovens norte-americanos, o Congresso dos EUA deve fechar o ano sem
produzir uma única nota a respeito
da violência na indústria de entretenimento.
Isso atesta o poder do lobby dos conglomerados do
setor, mas também revela a passividade dos deputados
e senadores e a complexidade do tema.
Os produtores de Hollywood, no entanto, tentam minimizar o fato. Para eles, o Congresso já fez bastante ao
trazer a público esse debate sobre a responsabilidade da
mídia. Para Tom Mount, presidente da Associação dos
Produtores de indústria norte-americana de entretenimento, vários produtores e roteiristas de Hollywood,
mesmo sem serem forçados por alguma lei, acabaram
refletindo sobre o assunto e reduzindo o conteúdo violento de seus
filmes ou programas de TV.
Toda essa discussão foi levantada
após o massacre da escola Columbine, no Colorado, no primeiro semestre. Logo após o incidente, o
presidente Clinton e vários congressistas começaram uma cruzada pela "limpeza" nos filmes, nos programas de TV e nos videogames que tinham cenas violentas como principal atrativo.
Hoje, essas pessoas todas parecem menos motivadas a
brigar por essa causa, mas mesmo os produtores de
Hollywood acreditam que essa situação vai mudar no
ano que vem. Para eles, ainda antes das eleições presidenciais do ano 2000, já devem estar em vigor nos EUA
rigorosas limitações ao conteúdo de filmes, programas
de TV e videogames. Essa vem sendo uma bandeira dos
principais candidatos.
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