São Paulo, Domingo, 28 de Novembro de 1999


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TV NO MUNDO

Washington não toma medidas antiviolência

das agências internacionais

Após meses de discussões sobre a influência do cinema e da TV sobre o comportamento agressivo dos jovens norte-americanos, o Congresso dos EUA deve fechar o ano sem produzir uma única nota a respeito da violência na indústria de entretenimento.
Isso atesta o poder do lobby dos conglomerados do setor, mas também revela a passividade dos deputados e senadores e a complexidade do tema.
Os produtores de Hollywood, no entanto, tentam minimizar o fato. Para eles, o Congresso já fez bastante ao trazer a público esse debate sobre a responsabilidade da mídia. Para Tom Mount, presidente da Associação dos Produtores de indústria norte-americana de entretenimento, vários produtores e roteiristas de Hollywood, mesmo sem serem forçados por alguma lei, acabaram refletindo sobre o assunto e reduzindo o conteúdo violento de seus filmes ou programas de TV.
Toda essa discussão foi levantada após o massacre da escola Columbine, no Colorado, no primeiro semestre. Logo após o incidente, o presidente Clinton e vários congressistas começaram uma cruzada pela "limpeza" nos filmes, nos programas de TV e nos videogames que tinham cenas violentas como principal atrativo.
Hoje, essas pessoas todas parecem menos motivadas a brigar por essa causa, mas mesmo os produtores de Hollywood acreditam que essa situação vai mudar no ano que vem. Para eles, ainda antes das eleições presidenciais do ano 2000, já devem estar em vigor nos EUA rigorosas limitações ao conteúdo de filmes, programas de TV e videogames. Essa vem sendo uma bandeira dos principais candidatos.


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