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São Paulo, domingo, 30 de março de 2003

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Sem espaço, atriz se especializa em televendas

DA REPORTAGEM LOCAL

DEPOIS de ficar marcada na lembrança do público noveleiro por sua espevitada e interesseira Adélia, em "A Sucessora" -exibida pela TV Globo em 1979 e que só perde em veiculação no exterior para "Escrava Isaura" (76)-, a atriz Lisa Vieyra, 53, que atuou em outras 12 novelas em cinco emissoras, virou estrela de merchandising no programa "Melhor da Tarde", da Band. "De vez em quando aparece um dinheiro na minha conta e me avisam que "A Sucessora" foi vendida para alguma emissora da África", diz ela. Na Globo, onde ficou por nove anos, seu último papel foi em outro sucesso, o remake de "Selva de Pedra" (1986), onde era Clarice e disputava Miro (Miguel Falabella) com Diva (Yara Jamra), num cômico triângulo amoroso. No elenco de "Trair e Coçar É Só Começar" -comédia teatral em cartaz há 13 anos em São Paulo-, Lisa afirma que está fora da TV "por não fazer lobby". "Sempre priorizei a minha família. E, se o ator não está no ar, até quem trabalha em televisão não sabe quem ele é e não o valoriza pelo que já fez", diz ela, lamentando que, na TV, muitas vezes a aparência vale mais que o preparo. "Gente que não sabe nem falar direito pega papéis importantes e não consegue dar conta. E é só fazer um papelzinho de nada na Globo que vira protagonista nas outras emissoras", afirma. Satisfeita com o merchandising -que começou a fazer em 1993, no "Note e Anote" de Ana Maria Braga-, Lisa afirma que ganha mais anunciando uma iogurteira do que se estivesse fazendo novela. Sobre a volta aos folhetins, ela é categórica: "Só se for do Manoel Carlos". (FERNANDA DANNEMANN)


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