UOL


São Paulo, domingo, 30 de março de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

TUTANCÂMON

Morte do faraó é desvendada

DA REPORTAGEM LOCAL

HÁ 3.000 anos, o mais famoso faraó do mundo -o egípcio Tutancâmon-, morreu misteriosamente aos 18 e foi mumificado às pressas.

Conhecido mundialmente por sua máscara dourada, descoberta em 1922, o rei teve sua morte investigada, por dois anos, pelos detetives americanos Gregory Cooper e Mike King. O resultado vai ao ar hoje, às 21h, no Discovery.
"Por estarmos tão distantes da cena do crime, tivemos que confiar em filmes, fotos e escritos", diz King, diretor de Perseguição Criminal do Estado americano de Utah. Segundo ele, a investigação se baseou na autópsia do corpo mumificado do faraó, no depoimento de pessoas que descobriram a tumba e nos murais encontrados lá, além, é claro, da própria tradição egípcia.
Cooper, ex-agente do FBI, diz que nenhuma possibilidade foi descartada. "Consideramos as hipóteses de suicídio, assassinato, acidente e doença. E tivemos o auxílio de especialistas conceituadíssimos em áreas como psiquiatria, direito, medicina e egiptologia", afirma.
Entre os prováveis assassinos do faraó, figuram sua esposa, o comandante do Exército, o ministro-chefe e o conselheiro-chefe. "Traçamos o perfil de cada um, seus motivos e oportunidades", diz Cooper. Entre as pistas, um osso solto no crânio do rei egípcio.
"A natureza dos crimes não mudou em 3.000 anos. O poder ainda motiva o comportamento humano como na época de Tutancâmon", diz Cooper, certo de ter desvendado o mistério. (FD)


O ASSASSINATO DE TUTANCÂMON - Discovery, hoje, 21h.


Texto Anterior: Sem espaço, atriz se especializa em televendas
Próximo Texto: Disque-denúncia: Globo quer reduzir crises entre diretores e equipes
Índice

UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.