São José dos Campos, Domingo, 01 de Abril de 2001

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Concessionária defende idéia desde 96

DA FOLHA VALE

A idéia de criar novas praças de pedágio na via Dutra é defendida pelo diretor-presidente da NovaDutra, Evandro Sarubby, desde 96, quando a empresa ganhou o direito de explorar a rodovia.
Os novos postos de cobrança vêm sendo apontados pela concessionária como a única alternativa viável para reduzir as tarifas de pedágio.
A proposta da empresa voltou a ser defendida em 99, após a greve dos caminhoneiros, que bloquearam a rodovia para protestar contra os aumentos de tarifas de pedágio nas rodovias.
O reajuste de 8,56%, que a concessionária aplicaria em agosto de 99, foi suspenso pelo governo depois da negociação com os caminhoneiros grevistas.
Para a empresa, com as novas praças- além das quatro já existentes entre São Paulo e Rio de Janeiro- o número de motoristas que pagam a tarifa aumentará, fazendo cair o valor das taxas.
Pelas estimativas da NovaDutra, somente 80 mil dos 150 mil motoristas que circulam pela rodovia pagam pedágio.
A praça de Jacareí foi anunciada inicialmente pela empresa como uma unidade antifugas, uma vez que está localizada em um trecho não-pedagiado da rodovia, com fluxo de veículos superior ao registrado no complexo de Arujá-Guararema.
Hoje, o motorista que deixa Jacareí rumo a Taubaté, passando por São José dos Campos- as três principais cidades do Vale do Paraíba- fica livre dos pedágios.
A construção de um posto de cobrança em Jacareí foi defendida pela concessionária no lugar da redução dos investimentos e do número de pessoal nos serviços de atendimento ao usuário, propostas feitas pelo governo.
A empresa descartou, em negociação com o governo, em 99, a diminuição do quadro de 500 funcionários que estão distribuídos em 11 bases operacionais.
Além dos postos de atendimento, a concessionária mantém equipes de socorro médico a cada 35 km da rodovia, que realizam, em média, 34 atendimentos/dia.
Até 99, a NovaDutra alegou que já havia investido R$ 550 milhões em obras e equipamentos e R$ 300 milhões em despesas operacionais- ou 70% do previsto.


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