da Folha Vale

A diretoria do Taubaté pretende liderar uma campanha contra a cobrança de multas aplicadas devido a cartões amarelos e vermelhos recebidos pelos jogadores nas partidas da Série A-3 do Paulista.
De acordo com o regulamento da FPF (Federação Paulista de Futebol), uma expulsão "custa" R$ 1.000. Já um cartão vermelho vale uma multa de R$ 150 e R$ 300, em caso de reincidência.
Segundo José Hamilton Motta de Castro, diretor-sócio da Conexão Sports, que administra o futebol do Taubaté, o clube já acumula R$ 3.050 em multas resultantes dos cartões. Só no empate em 1 a 1 com o Taquaritinga, anteontem, o prejuízo foi de R$ 1.450, referentes a uma expulsão, um cartão amarelo e uma reincidência.
"Vamos lutar contra isso porque pode acabar quebrando um clube, já que os pagamentos precisam ser feitos na semana após o jogo, sob ameaça de não podermos contar com o jogador punido. É muito dinheiro e a FPF precisa rever a questão", afirmou Castro.
Para ele, o valor cobrado não poderia ser igual ao da Série A-1 do Paulista. "A diferença é muito grande. Não temos como cobrar isso do jogador. Alguns não recebem essa quantia."
O presidente do Taubaté, Antonio Luis Ravani, disse que já entrou em contato com dirigentes do Nacional, Jaboticabal, Internacional de Bebedouro e Taquaritinga.
"Tomei a liberdade para iniciar uma discussão e pressionar a federação", afirmou.
A assessoria de imprensa da FPF informou que as duas pessoas que poderiam falar sobre o assunto não estavam disponíveis ontem: o presidente da entidade, Eduardo José Farah, retorna de viagem apenas no final da semana e o vice de finanças, Reinaldo Carneiro Bastos, estava em reunião.
A comissão técnica e os atletas do time se reapresentam hoje. O próximo adversário do taubaté será o Oeste, em Itápolis, no domingo.
A diretoria espera que o volante argentino Puma esteja em condições de jogo no final de semana. Sua documentação deverá estar pronta até sexta-feira.



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