free-lance para a Folha Vale

Em nota oficial, o prefeito de Tremembé, Mário Carneiro Leão (PV), culpou sete vereadores de oposição na Câmara pela suspensão do atendimento no pronto-socorro da cidade ontem.
Segundo ele, ao rejeitar a aprovação de crédito suplementar de R$ 526 mil, os vereadores "votaram contra os direitos da população".
"O principal objetivo dos vereadores da oposição é, a qualquer preço, paralisar a administração municipal", diz trecho da nota.
Anteontem, Leão já havia acusado de falta de isenção a comissão processante da Câmara que investiga irregularidades em sua gestão.
Na nota, o prefeito afirma que, além de suspender o atendimento no PS, a decisão dos vereadores também afetaria a compra de remédios para a população carente, de material escolar e de vales-transporte para os servidores municipais.
Ele declarou, ainda, que não haveria dinheiro para a manutenção de ruas e de escolas nem para a aquisição de peças para os veículos da prefeitura.
No projeto rejeitado pela Câmara, Leão pedia R$ 180 mil para Educação e Cultura, R$ 200 mil para quitação de contratos vencidos e o restante para pagamento de despesas gerais da administração.
Ao pedir mais verbas para Educação e Cultura, Leão disse que o dinheiro seria gasto na compra de aeronaves, embarcações, automóveis e material de escritório.



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