São José dos Campos, Sábado, 26 de junho de 1999

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Oposição aponta ato político

free-lance para a Folha Vale

Os vereadores que rejeitaram a suplementação de verbas pedida pelo prefeito de Tremembé, Mário Carneiro Leão (PV), disseram que o fechamento do pronto-socorro ontem foi uma estratégia para desviar a atenção da população.
"Ele está fazendo isso para abafar a comissão processante da Câmara e o roubo de R$ 10 mil dos cofres da prefeitura", afirmou o vereador José Benedito Couto (PPB), presidente da comissão, repetindo um argumento utilizado por outros dois vereadores ouvidos pela Folha.
Anteontem, Leão se recusou a responder as perguntas da comissão processante que investiga irregularidades na sua gestão. Na última terça-feira, a prefeitura registrou boletim de ocorrência informando que R$ 10 mil haviam sido roubados da tesouraria. O roubo está sendo investigado pela Polícia Civil de Tremembé.
"Ele tomou uma atitude política e é o povo que está pagando", afirma Adolfo Santos Júnior (PL), relator da comissão processante. "Por causa de R$ 240 (dinheiro para pagar um médico por um dia), ele deixou a população sem atendimento", disse.
"Ele queria dinheiro para pagar os médicos contratados enquanto aqueles que são servidores da prefeitura estão com os salários atrasados", acrescentou José Antonio de Barros Neto (PSDB).
Pela manhã, os vereadores chamaram a polícia para registrar boletim de ocorrência contra Leão em razão da afixação de cartazes na entrada do PS culpando-os pela suspensão do atendimento.



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