São José dos Campos, Sexta-feira, 27 de Julho de 2001

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"Foi como perder alguém da família"

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Para o ex-funcionário da antiga Tecelagem Parahyba José Jorge Machado, 65, o encerramento das atividades da fábrica foi como "a perda de alguém da família".
"O dia 30 de novembro de 1993, data em que a antiga tecelagem fechou, foi um dos piores da minha vida. A fábrica ainda funciona, mas a estrutura atual não se compara à anterior", disse.
Machado trabalhou na Tecelagem Parahyba durante 40 anos e está aposentado há oito anos.
Embora a permanência na empresa tenha lhe ocasionado a perda parcial da audição, o ex-funcionário disse sentir saudades da época em que era funcionário da tecelagem de São José.
"Comecei como faxineiro, e me aposentei como supervisor. Minha vida inteira foi dedicada à empresa. Não tem como não sentir saudades", disse ele.


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