|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Foi como perder alguém da família"
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
Para o ex-funcionário da antiga
Tecelagem Parahyba José Jorge
Machado, 65, o encerramento das
atividades da fábrica foi como "a
perda de alguém da família".
"O dia 30 de novembro de 1993,
data em que a antiga tecelagem fechou, foi um dos piores da minha
vida. A fábrica ainda funciona,
mas a estrutura atual não se compara à anterior", disse.
Machado trabalhou na Tecelagem Parahyba durante 40 anos e
está aposentado há oito anos.
Embora a permanência na empresa tenha lhe ocasionado a perda parcial da audição, o ex-funcionário disse sentir saudades da
época em que era funcionário da
tecelagem de São José.
"Comecei como faxineiro, e me
aposentei como supervisor. Minha vida inteira foi dedicada à
empresa. Não tem como não sentir saudades", disse ele.
Texto Anterior: São José, 234 anos: Década de 70 trouxe a crise e as empresas Próximo Texto: Revap vai investir US$ 440 mi Índice
|