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Tão longe, tão perto

Com propostas diferentes e preços próximos, Honda Fit e Ford New Fiesta buscam o mesmo público

Gabo Morales/Folhapress
Versão topo de linha do New Fiesta 1.6 (à dir.) tem preço similar ao do Fit LX 1.4, tabelado em R$ 54,9 mil.
Versão topo de linha do New Fiesta 1.6 (à dir.) tem preço similar ao do Fit LX 1.4, tabelado em R$ 54,9 mil.

DE SÃO PAULO

O Honda Fit é um hatch com ares de monovolume. O Ford New Fiesta é o típico compacto urbano, sem pretensões familiares. Mas esses dois têm muitas semelhanças. A começar pelo preço salgado -suas versões mais vendidas estão na faixa dos R$ 55 mil. É o mesmo que marcas como Fiat e Peugeot pedem por modelos maiores.

Para compensar, as versões topo com câmbio manual do Fit (116 cv) e do Fiesta (115 cv), ambas "flex", oferecem acabamento e equipamentos dignos de carros médios.

O Ford se destaca pelo capricho no interior e por uma extensa lista de itens de série. Bancos em couro, sete airbags, freios ABS e controle de estabilidade (diminui a velocidade e distribui a frenagem quando há risco de derrapagem) fazem parte do pacote.

AJUDA NA RAMPA

A cereja do bolo é o assistente de partidas em rampas, comum só entre os automáticos. O sistema mantém o freio acionado por até 3,5s, tempo suficiente para que o motorista solte a embreagem e o carro consiga sair sem recuar involuntariamente.

O motor 1.6 do Fiesta é honesto para os 1.145 kg do carro. Mas o modelo é menos esportivo do que as linhas da carroceria sugerem.

Se as respostas aos comandos do acelerador não chegam a impressionar, a leveza da direção causa espanto. Ela é tão leve que, com o carro parado, dá para girar o volante usando apenas um dedo.

Hora de avaliar o Fit. A primeira boa sensação vem antes mesmo de ligar o carro. Os bancos são confortáveis e apoiam bem o corpo. A posição do volante, bastante vertical, também agrada.

A maior diferença do modelo Honda para o Ford é o espaço interno. O Fit é nove centímetros mais alto e não espreme as pernas de quem viaja atrás. O hatch de origem japonesa também oferece maior número de porta-objetos, como as bandejas localizadas sob o assento traseiro.

A versão mais cara do Fit tem motor 1.5 "flex". Apesar de moderno, não se saiu melhor do que o 1.6 Sigma do Ford. Contudo, o carro da Honda se mostrou superior pelo conjunto. O Fit é versátil e atende bem tanto a jovens solteiros quanto a famílias com até duas crianças.

Mas há um grande problema: preço. Quem quiser um Fit topo de linha terá de pagar R$ 61,7 mil por ele. A versão de entrada (DX 1.4, com 101 cv de potência), que não traz rádio nem rodas de liga leve, sai por R$ 51,8 mil. Nesse caso, o Fiesta mais equipado é melhor negócio.

Por R$ 52,4 mil, o hatch recheado da Ford traz som moderno e visual acertado.

As montadoras cederam os carros para teste

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
0/xx11/4239-3092; www.maua.br

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