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Novo CR-V tem opção com câmbio manual

Quarta geração do utilitário Honda reforça vocação urbana; fabricante planeja lançar um jipe compacto no Brasil

Suspensão mais firme conferiu estabilidade ao sedã médio, que se comportou bem nas curvas fechadas

EDUARDO SODRÉ
ENVIADO ESPECIAL A INDAIATUBA (SP)

A cada geração, o Honda CR-V vai perdendo as características de jipe. O primeiro (1996) trazia estepe pendurado na traseira e acabamento rústico. O segundo mantinha o pneu lá atrás, mas era mais suave e refinado.

O modelo seguinte virou figurinha fácil nas ruas brasileiras, pois começou a ser produzido no México. Os benefícios do acordo comercial garantiram preços menos salgados. E eis que estreia a quarta geração, que de jipe só tem a suspensão elevada.

O carro foi apresentado na pista da fazenda Capuava, em Indaiatuba (98 km a noroeste de São Paulo). As curvas travadas do circuito ajudaram a perceber a evolução no acerto da carroceria. Mais firme, o novo CR-V parece um sedã.

IRMÃO MENOR

O carro manteve a plataforma, mas "encolheu" 4,5 cm: o CR-V 2013 tem 4,53 metros de comprimento. Achou grande? Saiba que um "irmão menor" está a caminho. A

Folha apurou que o desenvolvimento do jipe compacto da Honda está avançado, embora ainda não haja previsão de lançamento. Ele vai brigar com o novo Ford EcoSport.

Outra novidade é o CR-V com câmbio manual de seis marchas, disponível na versão LX por R$ 84,7 mil. Com caixa automática de cinco velocidades, o preço pula para R$ 87,9 mil. O modelo EXL, topo da linha, traz tração integral, teto solar e bancos de couro (R$ 113,2 mil).

"Apesar da tendência de o consumidor procurar cada vez mais versões automáticas, queremos conquistar um novo público com o CR-V manual. Há clientes nesse segmento que desejam preservar o prazer de trocar as marchas", afirma Sérgio Bessa, gerente comercial da Honda.

Vale dizer que, apesar do peso do pedal de embreagem, a versão manual é bem mais interessante. O câmbio automático peca em algumas situações, como quando estica em demasia as marchas. Contudo, nada como dar descanso ao pé esquerdo nos engarrafamentos de cada dia.

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