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Etios chega em setembro com preço de Gol

Primeiro Toyota compacto nacional terá carrocerias hatch e sedã; versão 1.3 flex de entrada deve partir de R$ 28 mil

A Folha avaliou as versões hatch e sedã no Japão, já com alterações mecânicas feitas para o mercado brasileiro

RICARDO RIBEIRO
ENVIADO ESPECIAL A GAMAGORI (JAPÃO)

Nas cidades populosas, é comum ver japoneses caminhando a passos curtos, porém velozes. A Toyota, que segue a filosofia asiática, dará seu primeiro passo largo no Brasil.

Estagnada com 3% de participação no mercado nacional, a montadora entendeu que só conseguirá crescer se tiver um carro pequeno.

Dessa percepção nasceu o Etios, compacto lançado na Índia no final de 2010 e que será produzido a partir do segundo semestre, em Sorocaba (SP), em duas versões: hatch e sedã.

A Folha avaliou ambos os modelos no Japão, já com as alterações mecânicas que serão promovidas para o mercado brasileiro. E, como em todo movimento mais ousado, há risco de tropeços.

Disponível apenas para a versão hatch, o motor 1.3 sofre a sina dos propulsores aspirados equipados com cabeçote de 16 válvulas: demora para embalar. A resposta melhora na configuração 1.5 16v, a mais esperta da gama.

A Toyota, porém, faz mistério quanto à potência exata dos motores desenvolvidos para o Brasil, prontos para funcionar também com etanol.

Os números serão divulgados apenas às vésperas da chegada do veículo, provavelmente em setembro. O suspense, segunda a marca, é para evitar que concorrentes com lançamentos planejados para o mesmo período inflem a potência de seus veículos -o Etios comercializado na Índia tem 80 cv.

AO VOLANTE

Na pista, o futuro carro brasileiro cativa o motorista. A começar pela direção elétrica direta.

A suspensão honra o tradicional acerto dos veículos japoneses. No Etios, ela fica propositalmente calibrada entre a leveza do Palio e a rigidez do Gol.

E são os "populares" da Fiat e da Volks os principais alvos do Toyota, que, com peso e coeficiente aerodinâmico baixos, promete surpreender no quesito consumo de combustível.

Já o câmbio manual de cinco marchas tem engates precisos, mas carece daquela suavidade característica dos carros mais caros da marca. Transmissão automática? Nem como opcional, pois o Etios parece avesso à pompa.

O jornalista viajou a convite da montadora, que cedeu o carro para avaliação

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