Suspensão reforçada é trunfo da L200 parar tentar ofuscar rivais

A Mitsubishi apresenta a família 2013 da picape L200 Triton. Além de discretos retoques nos faróis e no para-choque dianteiro, o utilitário passou por uma completa reformulação na suspensão.

Batizada de Sport Dynamic Suspension (SPS), ela inova ao trazer amortecedores com abertura de válvula progressiva e pistão bipartido, que melhorara a estabilidade e a dirigibilidade do veículo.

A Folha rodou com a versão L200 HPE (de luxo) no asfalto e em estradas de terra com muita lama, onde foi possível encarar obstáculos.

Na prática, com a nova suspensão, o utilitário aderna menos em curvas e absorve melhor irregularidades, resultando em mais conforto para os ocupantes. Em saltos e "costelas", o efeito gangorra da carroceria entre os dois eixos foi praticamente anulado.

O motor a diesel 3.2 16V com injeção direta alcança agora 170 cv e torque de 35 kgfm, porém, é menos potente que o de rivais, como a VW Amarok Highline (180 cv).

Ambas têm preços semelhantes, apesar de a nova L200 estar cerca de 1% mais cara que a anterior. A versão GLS (manual) atual parte de R$ 96 mil, enquanto a HPE com câmbio automático chega a R$ 121,5 mil.

QUASE ANFÍBIO

Outra novidade é o retorno da versão Savana (intermediária). Voltada para quem gosta de se aventurar com o veículo, ela traz capas de bancos laváveis, de neoprene, piso da cabine emborrachado, pneus 255/70 R16 lameiros e "snorkel" para que o utilitário consiga transpor riachos de até 80 cm de profundidade. Há ainda rack de teto e duas caixas porta-treco acopladas à caçamba.

A Mitsubishi espera comercializar entre 2.000 e 2.200 unidades da picape por mês, ficando atrás apenas da Chevrolet S10 e da Toyota Hilux, que emplacaram, em maio, 3.362 e 3.116 unidades, respectivamente.

O trio caracteriza-se por oferecer também opção de motorização flex, tecnologia que estará presente também na nova Ford Ranger, prometida para chegar em julho às concessionárias da marca. (GS)