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Análise

Empresários esperam por ajuda do governo para sair da crise

EDUARDO SODRÉ
EDITOR-ADJUNTO DE “VEÍCULOS”

Em 2011, foram negociados cerca de 8,8 milhões de carros usados no mercado brasileiro. No mesmo período, o emplacamento de automóveis novos chegou a 3,4 milhões de unidades.

Os dados são da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) e confirmam a importância do setor de usados, que gera empregos e movimenta a renda em polos de comércio espalhados pelo país.

As associações de lojistas baseiam-se nessas informações para pleitear benefícios governamentais. Elas querem que as financeiras sejam menos exigentes nas análises de crédito e esperam a ajuda de bancos públicos. Empresários temem que, sem isso, o segmento entre em colapso.

Não há números fechados, mas, pelo que dizem os representantes do setor de usados, a redução dos postos de trabalho no país neste ano já equivale ao fechamento de uma fábrica automotiva de grande porte. A Fiat, por exemplo, emprega hoje 18,5 mil funcionários em Betim (Minas Gerais).

Para o consumidor, a depreciação é o lado mais perverso da crise atual. A perda acentuada de valor após o automóvel sair da loja é algo normal em todos os mercados do mundo, mas tem um peso extra no Brasil: as taxas elevadas de juros nos financiamentos, que potencializam a perda de capital.

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