Rolls-Royce chega ao Brasil com frigobar e 'céu estrelado'

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	Apesar do alto nível de sofisticação, sedã ainda tem uma lista de opcionais que ultrapassa os US$ 70 mil (R$ 140 mil)

"Se o dono quiser um acessório para o veículo que não tenha no catálogo, nós o desenvolvemos." A frase de Torsten Müller-Ötvös, presidente mundial da Rolls-Royce, traduz a exclusividade da marca inglesa, que chegará ao Brasil pouco antes do Salão de São Paulo.

Os pedidos dos clientes podem virar itens opcionais, como aconteceu com o "kit piquenique". Segundo o fabricante, um aristocrata exigiu que o porta-malas de seu Rolls-Royce tivesse um frigobar e um compartimento para taças de champanhe.

A minigeladeira fez tanto sucesso que outros proprietários o copiaram. Hoje o item é um opcional bastante requisitado, apesar do preço: cerca de R$ 55 mil na Europa.

Há outras excentricidades, como porta-joias antifurto, teto com pontos de luz que imita um céu estrelado, cofre com segredo e guarda-chuva de teflon embutido na porta.

Alguns detalhes beiram a obsessão. O logo "RR" na roda dos carros tem um sistema que nunca deixa as letras ficarem de ponta-cabeça quando o veículo é estacionado. Já a estatueta no capô se recolhe quando algum vândalo tenta arrancá-la à força.

Todos os itens de personalização estarão disponíveis no Brasil. A primeira revenda oficial da Rolls-Royce ficará na avenida Cidade Jardim (zona oeste), ponto nobre da capital paulista. As obras estão em fase avançada e devem ficar prontas no final de setembro, cerca de seis meses após a data prevista.

Segundo o importador, a demora deve-se ao altíssimo nível de exigência imposto pela matriz para a decoração da loja, cujo automóvel mais acessível em exposição, o sedã Ghost, tem preço estimado em R$ 2,3 milhões.

Quatro modelos serão oferecidos no Brasil: o Ghost e três variações do Phantom. Todos usam o motor V12 do Série 7, da BMW, atual dona da Rolls-Royce.

A marca espera vender entre 10 e 15 unidades por ano, semprte de acordo com o gosto do cliente.