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Dafra Next encara a Yamaha Fazer flex

Concorrentes trazem motores de 250 cm³ e mostram suas aptidões na faixa de preço que começa em R$ 10 mil

Motocicletas têm bom acabamento e semelhanças como as lanternas traseiras com iluminação por LEDs

GUILHERME SILVEIRA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As motocicletas com motores de 250 cm³ chegaram ao Brasil na década de 1980 -a primeira foi a trail Honda XL 250R. Era o começo de um novo segmento, o dos modelos de média cilindrada, que cresceu muito com o passar dos anos.

São motos que viajam bem em estradas rápidas e têm motores econômicos para uso diário. A Folha juntou as concorrentes Dafra Next 250, importada da Coreia do Sul, e a nacional Yamaha Fazer Blue Flex, primeira 250 a receber a tecnologia que permite abastecimento com etanol ou com gasolina.

VISUAL E ACABAMENTO

Lançada há cinco meses, a Next tem porte e visual bem trabalhados, com apelo esportivo. Por conta disso, chama a atenção nas ruas. Há detalhes interessantes, como as carenagens integrais e a tampa do tanque tipo aviação.

A Fazer foi reestilizada em 2010, quando recebeu melhorias como os rolamentos no braço da suspensão traseira.

O painel da Dafra Next informa o momento da troca de óleo, tem amperímetro (que ajuda a monitorar o estado da bateria) e também indicador de marcha. O escapamento é feito de aço inox.

O quadro de instrumentos da Yamaha Fazer é discreto e informa somente o que é estritamente necessário para o piloto. Porém, é mais preciso nas informações.

Ambas pecam pela falta das travas para capacetes, item que evita furtos desse equipamento ao estacionar a moto na rua.

Next e Fazer têm bom acabamento e lanternas traseiras com LEDs. No entanto, a Yamaha apresenta pintura mais bem cuidada.

A ergonomia da Yamaha Fazer Blue Flex merece elogios, com posição de pilotagem elevada e confortável. O apoio para o garupa é bom, bem como as alças traseiras para fixação de bagagens. Contudo, há um ponto negativo: o banco tem espuma muito dura.

Na Dafra, o guidão obriga que o piloto fique inclinado para frente, posição que torna as viagens mais cansativas. Outro problema: a Next esterça pouco, algo crítico no uso urbano.

MECÂNICA

As motocicletas avaliadas trazem motores monocilíndricos com injeção eletrônica. As semelhanças entre elas terminam aí.

A Dafra tem sistema de refrigeração líquida e motor com quatro válvulas -o que favorece a potência, mas reduz o torque em baixa rotação.

A Yamaha tem duas válvulas e arrefecimento a ar e é mais esperta no uso urbano, embora tenha menor potência (21 cv contra 25 cv da Next).

Com etanol no tanque, a Fazer Flex não apresentou dificuldades para dar a partida e funcionou de forma muito "redonda". Seu tanque de 19,2 litros compensa a menor autonomia proporcionada pelo combustível de origem vegetal. Na Dafra, cabem 14 litros de gasolina.

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