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Tecnologia quer eliminar engarrafamentos

Para o trânsito fluir de forma coordenada eletronicamente, todos os veículos precisariam ser autônomos

Nos EUA, três Estados permitem testes de carro que anda sozinho, desde que haja alguém habilitado a bordo

DE SÃO PAULO

O caos nas ruas provocado pela crescente demanda por automóveis é a maior preocupação de Bill Ford, presidente da montadora norte-americana.

"Poderia surgir um congestionamento interminável", disse o executivo da Ford no Mobile World Congress, congresso sobre telefonia móvel realizado no início do ano, na Espanha.

Bill, porém, não planeja vender menos carros. Apenas sugere que eles sejam equipados com tecnologia suficiente para evitar o colapso.

O veículo capaz de rodar de forma autônoma, gerenciado por um sistema inteligente de trânsito, seria a solução mais factível, sugerem especialistas.

"O fluxo autônomo de tráfego permitiria que carros trafegassem com maior segurança, velocidades mais altas e menor consumo de energia", diz Azim Eskandarian, diretor do Centro de Pesquisa de Sistemas Inteligentes e membro do IEEE.

Para o trânsito fluir de forma coordenada eletronicamente, todos os carros precisariam ser autônomos. É um cenário pouco provável, pelo menos nos próximos 40 anos, devido o alto custo da tecnologia.

A tendência é que os próximos lançamentos sejam cada vez mais autônomos. Carros de luxo, como o Volvo V60 (R$ 131 mil), já freiam sozinhos caso sensores percebam que há risco iminente de acidente e não haja reação do condutor.

No final do mês passado, o governo da Califórnia autorizou o teste de veículos autônomos em suas estradas, desde que um motorista habilitado esteja ao volante para assumir o controle se necessário. Antes, os Estados de Nevada e da Flórida já haviam aprovado leis similares.

(FELIPE NÓBREGA)

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