São Paulo, domingo, 01 de junho de 2008 |
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peças & acessórios Folha testa sistema de navegação por celular do Renault, que mapeia 790 cidades; hatch custa R$ 47.290 Perdido, Sandero Nokia se acha por GPS
RICARDO RIBEIRO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA O Renault Sandero é mais um entre muitos carros no fim da tarde em São Paulo. Só quem está lá dentro sabe que o celular encaixado num suporte fixado ao pára-brisa indica o caminho. A posição GPS (em inglês, sistema de posicionamento global) informa a localização do veículo com uma seta, que acessa os mapas via satélite. Também informa o nome e a mão correta de ruas e avenidas. O computador não se engana, mas o motorista, sim. Os carros, atrás, buzinam. O sinal já estava aberto. Quem não está acostumado com a tecnologia pode levar tempo para entender tantas funções e botões. Em movimento, um risco a mais. Os olhos, que deviam estar atentos ao trânsito, são atraídos pelos mapinhas. Um banco de dados com mapas de 790 cidades em todo o Brasil informa os nomes mais comuns, que podem levar a uma longa lista de opções. Será preciso indicar a correta. Escolhido o endereço, o sistema permite traçar rotas. Um endereço do outro lado da cidade é selecionado. Há um resumo com a distância em quilômetros, o tempo estimado e as ruas que serão percorridas. Selecione "Iniciar rota", e uma seta azul indica o movimento do carro sobre o trecho cinza. A tela mostra o próximo passo, como dobrar numa rua pouco antes da curva. Ainda está complicado? Basta acionar a orientação por voz. Os alto-falantes dizem o que fazer como "Dobre à direita" ou "Siga em frente a 50 metros". Tudo parece fácil. Mais uma vez, o homem desafia a máquina. O motorista entra numa rua errada, e o sistema logo acusa que o carro está fora da rota. Bom, é fácil falar. Mas retomar o curso original -aquele no mapinha- é mais difícil, e a bela voz do sistema não ajuda muito. A saída mais fácil é mandar o sistema recalcular uma rota alternativa, que pode aparecer em três dimensões e com quatro opções de zoom. Música A conexão com o satélite, porém, apresenta oscilações. Muitas vezes, há um atraso de alguns segundos entre a posição real do carro e a do mapa. Há também uma pesquisa com 15 milhões de pontos de interesse como restaurantes, bancos, museus, entre outros. A tecnologia é uma parceria entre a Renault e a Nokia, que fornece o modelo N95. O equipamento ainda permite que músicas em formato MP3, chamadas telefônicas e instruções de voz sejam transmitidas pelo sistema de som do carro. Esse kit, aliás, pode ser instalado em qualquer carro por R$ 2.700, informa a Nokia. "Você pode dirigir e falar ao celular sem levar multa. Já o GPS evita os congestionamentos de São Paulo, se é que é possível", diz Christian Pouillaude, vice-presidente da Renault. Serão fabricados mil Sandero Nokia, com a expectativa de venda de 200 por mês, sempre com os equipamentos da versão Privilége 1.6 16V Hi-Flex e preço de R$ 47.290. A atualização do banco de dados é gratuita, mas renovar o serviço de navegação com orientação por voz, válido por um ano, custa R$ 190. Texto Anterior: Sem Ka, revendas Ford "empurram" Fiesta Próximo Texto: GPS é usado para fugir dos radares Índice |
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