COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Do fundo da Doblò, uma voz. "Não imaginava que fosse tão confortável aqui atrás", dispara um espantado carona.
Ele tem razão. O cantinho na traseira da Doblò deixou de ser para bichinho de estimação ou para castigar criança levada.
É bom que seja confortável. Afinal, os dois banquinhos no porta-malas custam R$ 1.339. A versão topo de linha já tem um e cobra R$ 835 pelo outro.
Por R$ 54.670, a Doblò HLX é mais cara que a rival Renault Kangoo 1.6 (R$ 45.890), mas tem ar-condicionado e computador de bordo de série.
Muitos equipamentos que aparecem na versão testada, porém, são opcionais.
O banco traseiro bipartido, útil para carregar objetos grandes e que permite configurações variadas no porta-malas, é cobrado por fora (R$ 352).
A textura do estofado da versão chique está mais sofisticada, e o apoio de braço do motorista dá um requinte a mais.
O conforto extra também é opcional e custa R$ 222 -quase o mesmo preço dos faróis de neblina, de série na Sportway, da Renault (R$ 52.990).
A regulagem de altura do volante é fundamental em um carro de grandes proporções, principalmente para motoristas diminutos.

Adventure
O recurso não é oferecido separadamente. É preciso adquirir o pacote que ainda reúne o toca-CDs e a regulagem elétrica dos retrovisores por R$ 1.500.
O alarme é de série, assim como a chave tipo canivete, capaz de frustrar donos de Punto que pensavam ter exclusividade.
Poucos investem R$ 3.049 em um conjunto de freios ABS e de airbags duplos. Preferem logo incrementar o estilo quadradão da Doblò com rodas de alumínio, ainda de aro 14 -não saem por menos de R$ 1.222.
Mas se é para apelar para o visual, melhor encarar a versão Adventure. Com suspensão elevada e os apliques de costume, a multivan vai a R$ 59.680.
Se bem que, com os sete lugares ocupados, ela não é garantia para tirar o pé da lama... Ou melhor, as rodas. (RR)


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