São Paulo, domingo, 03 de abril de 2011

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Chinês vai forçar sofisticação do carro nacional

DE SÃO PAULO

Na primeira semana de vendas o J3 emplacou 1.100 unidades, segundo a Jac. É o volume que o VW Polo soma num mês. Talvez porque o Jac, apesar de pagar 35% de Imposto de Importação e vir completo, custa menos que os nacionais. Aliás, isso deve forçar as fábricas locais a melhorar o recheio dos carros.
Em contrapartida, os brasileiros ajudarão os chineses a evoluir em qualidade. Algumas adaptações exigidas pelo importador brasileiro para trazer o J3 serão aplicadas também no mercado asiático.
Rejeitados nos EUA e na Europa, os chineses veem o Brasil como "o"mercado, até porque o consumidor daqui é extremamente infiel. "
Enquanto 65% dos alemães se mantém leais a uma marca, o brasileiro não atinge metade desse índice", compara Guillaum e Couzy, presidente da Peugeot. A marca, como outras "nanicas", não ultrapassa os 3% de participação.
"É das grandes [Fiat, VW e GM] que os chineses vão roubar mercado", prevê Sérgio Habib, importador da Jac. (FN)



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