São Paulo, domingo, 03 de abril de 2011

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Kia do Brasil vai importar cota de carros que iriam para a Líbia

Conflito é chance para a sul-coreana aumentar as vendas por aqui

DO ENVIADO ESPECIAL A ITU (SP)

Os conflitos sociais na Líbia e no Oriente Médio devem impactar mais o mercado automotivo brasileiro que o terremoto que atingiu o Japão e interrompeu a produção de montadoras e autopeças que fornecem para o Brasil.
José Luiz Gandini, representante da Kia no país, foi à Coreia do Sul negociar com a matriz a parte da produção que deixará de seguir para a Líbia, em guerra há um mês. O país é um importante mercado para as sul-coreanas.
Com o lote extra e a perspectiva de novos produtos, como o Picanto 1.0 "flex" para setembro, o importador espera dobrar as vendas para 104 mil unidades em 2011. Atualmente a marca tem carros com fila de 120 dias, como o Sportage (R$ 106 mil).
Isso explica por que o utilitário, que começou a ser vendido em janeiro, só foi anunciado na última semana.
A Hyundai, do mesmo grupo da Kia na Coreia do Sul, planeja expandir as remessas de carros ao Brasil.
nunciou a vinda do sedã Elantra (maio) e do Veloster (agosto).

EFEITO TERREMOTO
Com cerca de 20% das peças importadas do Japão, os carros da Toyota e da Honda feitos no Brasil não correm o risco de ter a produção afetada, informam as marcas. A Nissan também diz ter estoque de componentes.
Concessionários, porém, temem que possa haver desabastecimento de certos carros importados do Japão. (FN)



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