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Picanto, de R$ 34,9 mil, chega como menor carro do Brasil
Kia oferece ar e direção hidráulica; câmbio automático custa R$ 5.000
DA REPORTAGEM LOCAL
Nem Ford Ka nem Mercedes-Benz Classe A. O menor
carro do Brasil vem da Coréia
do Sul e atende pelo nome de
Picanto. O subcompacto é o
mais novo produto da Kia para
galgar posições em um dos segmentos mais competitivos.
Derivado da palavra francesa
"piquant" (apimentado), o nome Picanto é apenas a primeira
de uma série de estranhezas. O
motor é 1.1 litro (64 cavalos), e,
no porta-malas, cabem 157 litros. O Ka leva até 186 litros.
A Kia não nega as aptidões
urbanas do Picanto e o traz com
opção de câmbio automático.
Completo, custa R$ 39,9 mil
-R$ 120 a mais que um Citroën
C3 1.4 Flex, com até 82 cavalos
e transmissão manual.
Se o cliente preferir a versão
manual do Picanto, terá de desembolsar R$ 34,9 mil, valor
que inclui uma farta lista de
equipamentos. Entre outros
itens, há direção hidráulica, ar-condicionado, trio elétrico e 19
porta-trecos. O preço do Ka 1.0
vai de R$ 22.920 a R$ 26.120.
Mas o Picanto seria mais
atraente se viesse com o motor
1.0 vendido na Europa, pois entraria na faixa de imposto de
veículos com menos de 1.000
cm3 (10%), seis pontos percentuais a menos do que pagam os
motores entre 1.000 cm3 e
2.000 cm3. "A matriz disse que
haveria incompatibilidade do
motor 1.0 com a gasolina brasileira", explica José Luiz Gandini, presidente da Kia.
Considerando que o único
"rival" automático é o Honda
Fit (R$ 49.330), a meta de vender 800 Picanto em 2006, incluindo os manuais, parece razoável. Em 2007, a Kia pretende emplacar outros 2.700 Picanto.
(FABIANO SEVERO)
O carro foi cedido para avaliação pela montadora
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