São Paulo, domingo, 03 de setembro de 2006

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Picanto, de R$ 34,9 mil, chega como menor carro do Brasil

Kia oferece ar e direção hidráulica; câmbio automático custa R$ 5.000
DA REPORTAGEM LOCAL

Nem Ford Ka nem Mercedes-Benz Classe A. O menor carro do Brasil vem da Coréia do Sul e atende pelo nome de Picanto. O subcompacto é o mais novo produto da Kia para galgar posições em um dos segmentos mais competitivos.
Derivado da palavra francesa "piquant" (apimentado), o nome Picanto é apenas a primeira de uma série de estranhezas. O motor é 1.1 litro (64 cavalos), e, no porta-malas, cabem 157 litros. O Ka leva até 186 litros.
A Kia não nega as aptidões urbanas do Picanto e o traz com opção de câmbio automático. Completo, custa R$ 39,9 mil -R$ 120 a mais que um Citroën C3 1.4 Flex, com até 82 cavalos e transmissão manual.
Se o cliente preferir a versão manual do Picanto, terá de desembolsar R$ 34,9 mil, valor que inclui uma farta lista de equipamentos. Entre outros itens, há direção hidráulica, ar-condicionado, trio elétrico e 19 porta-trecos. O preço do Ka 1.0 vai de R$ 22.920 a R$ 26.120.
Mas o Picanto seria mais atraente se viesse com o motor 1.0 vendido na Europa, pois entraria na faixa de imposto de veículos com menos de 1.000 cm3 (10%), seis pontos percentuais a menos do que pagam os motores entre 1.000 cm3 e 2.000 cm3. "A matriz disse que haveria incompatibilidade do motor 1.0 com a gasolina brasileira", explica José Luiz Gandini, presidente da Kia.
Considerando que o único "rival" automático é o Honda Fit (R$ 49.330), a meta de vender 800 Picanto em 2006, incluindo os manuais, parece razoável. Em 2007, a Kia pretende emplacar outros 2.700 Picanto. (FABIANO SEVERO)


O carro foi cedido para avaliação pela montadora

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