São Paulo, domingo, 03 de outubro de 2010

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Classe C aposta na injeção direta

Nova versão de entrada do Mercedes custa a partir de R$ 113 mil e quer poupar combustível

Sedã de luxo ganhou turbo e tecnologia CGI para consumir até 12% menos e se distanciar do rival BMW 320i

FELIPE NÓBREGA
ENVIADO ESPECIAL A RIBEIRÃO PRETO

Chamar um Mercedes de "pão-duro" parece sacrilégio. Não que falte conforto ao C180 (156 cv), que agora atende pelo sobrenome CGI (sigla, em inglês, de injeção direta de gasolina).
Essa tecnologia, aliada à adoção do turbo, é que faz o sedã economizar até 12% de combustível em relação ao modelo anterior, de acordo com a montadora alemã.
Outro indício de avareza está na redução de 5% do preço do carro, que agora custa R$ 113 mil, o mesmo que o rival BMW 320i.
Em um test-drive de aproximadamente 400 km por estradas sinuosas do interior de São Paulo, porém, o computador de bordo do Mercedes registrou média (bem) menor que a de 18,5 km/l -prometida para a Europa.
"O problema é a composição da gasolina brasileira, que, além de álcool, tem muito enxofre. Fora as adulterações que existem por aí", explica Leirson Duarte Fachina, técnico da montadora.
Quanto mais sofisticado o motor, mais sensível ele tende a ser quanto à qualidade do combustível.
Donos de VW Passat com injeção direta, por exemplo, reclamam de consumo elevado e de desgaste prematuro de peças como o catalisador.


O jornalista viajou a convite da Mercedes


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