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Classe C aposta na injeção direta
Nova versão de entrada do Mercedes custa a partir de R$ 113 mil e quer poupar combustível
Sedã de luxo ganhou turbo e tecnologia CGI para consumir até 12% menos e se distanciar do rival BMW 320i
FELIPE NÓBREGA
ENVIADO ESPECIAL A RIBEIRÃO PRETO
Chamar um Mercedes de
"pão-duro" parece sacrilégio. Não que falte conforto ao
C180 (156 cv), que agora
atende pelo sobrenome CGI
(sigla, em inglês, de injeção
direta de gasolina).
Essa tecnologia, aliada à
adoção do turbo, é que faz o
sedã economizar até 12% de
combustível em relação ao
modelo anterior, de acordo
com a montadora alemã.
Outro indício de avareza
está na redução de 5% do
preço do carro, que agora
custa R$ 113 mil, o mesmo
que o rival BMW 320i.
Em um test-drive de aproximadamente 400 km por estradas sinuosas do interior
de São Paulo, porém, o computador de bordo do Mercedes registrou média (bem)
menor que a de 18,5 km/l
-prometida para a Europa.
"O problema é a composição da gasolina brasileira,
que, além de álcool, tem muito enxofre. Fora as adulterações que existem por aí", explica Leirson Duarte Fachina, técnico da montadora.
Quanto mais sofisticado o
motor, mais sensível ele tende a ser quanto à qualidade
do combustível.
Donos de VW Passat com
injeção direta, por exemplo,
reclamam de consumo elevado e de desgaste prematuro
de peças como o catalisador.
O jornalista viajou a convite da Mercedes
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