São Paulo, domingo, 04 de fevereiro de 2007

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cee'd credencia Kia a brigar com Golf

Importação para o Brasil não está descartada; hatchback, que custa R$ 46 mil, tem garantia de sete anos

DO "INDEPENDENT"

A Kia soa exagerada ao descrever seu novo produto. Afirma que o cee'd (de "seed", semente em inglês) é o mais importante modelo que já lançou. Ainda que as montadoras extrapolem nos lançamentos, esse parece ser justificado.
A primeira razão de o cee'd ser tão importante é que é o primeiro esforço convincente da Kia no chamado segmento C1 -o mesmo do Volkswagen Golf. Assim como ladrões vão a bancos porque é onde o dinheiro está, as fábricas miram o C1 porque é onde as vendas estão.
O segundo motivo é que o cee'd é o primeiro Kia realmente europeu. Não é só feito na Europa -numa fábrica novíssima na Eslováquia- mas também foi desenhado lá.
Esse processo de "europeização" reflete um aprendizado: outros modelos eram melhores que seus antecessores, mas ser melhor não foi suficiente. A Kia desenhava carros mundiais, o que significa dar bastante peso aos gostos americano e asiático.
Há quatro níveis de acabamento. Todos têm ar-condicionado e são compatíveis com iPod, incluindo a versão inicial, que, na Inglaterra, custa o equivalente a R$ 46 mil.
Mas a Kia ainda tem alguns desafios. Para combater uma rede de autorizadas menor e a lealdade dos clientes a outras marcas, oferece garantia de sete anos ou 160 mil quilômetros, que pode ser transferida a quem comprá-lo usado.
De fato, só a tradição de dar nomes estranhos a carros sobreviveu no cee'd. Muito antes de desenvolver programas como o que resultou no cee'd, a Kia vendia o Pride (orgulho).
Era um nome bobo, mas é uma emoção que a Kia provavelmente esteja sentindo ao lançar o concorrente do Golf.


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