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cee'd credencia Kia a brigar com Golf
Importação para o Brasil não está descartada; hatchback, que custa R$ 46 mil, tem garantia de sete anos
DO "INDEPENDENT"
A Kia soa exagerada ao descrever seu novo produto. Afirma que o cee'd (de "seed", semente em inglês) é o mais importante modelo que já lançou.
Ainda que as montadoras extrapolem nos lançamentos, esse parece ser justificado.
A primeira razão de o cee'd
ser tão importante é que é o primeiro esforço convincente da
Kia no chamado segmento C1
-o mesmo do Volkswagen
Golf. Assim como ladrões vão a
bancos porque é onde o dinheiro está, as fábricas miram o C1
porque é onde as vendas estão.
O segundo motivo é que o
cee'd é o primeiro Kia realmente europeu. Não é só feito na
Europa -numa fábrica novíssima na Eslováquia- mas também foi desenhado lá.
Esse processo de "europeização" reflete um aprendizado:
outros modelos eram melhores
que seus antecessores, mas ser
melhor não foi suficiente. A Kia
desenhava carros mundiais, o
que significa dar bastante peso
aos gostos americano e asiático.
Há quatro níveis de acabamento. Todos têm ar-condicionado e são compatíveis com
iPod, incluindo a versão inicial,
que, na Inglaterra, custa o equivalente a R$ 46 mil.
Mas a Kia ainda tem alguns
desafios. Para combater uma
rede de autorizadas menor e a
lealdade dos clientes a outras
marcas, oferece garantia de sete anos ou 160 mil quilômetros,
que pode ser transferida a
quem comprá-lo usado.
De fato, só a tradição de dar
nomes estranhos a carros sobreviveu no cee'd. Muito antes
de desenvolver programas como o que resultou no cee'd, a
Kia vendia o Pride (orgulho).
Era um nome bobo, mas é
uma emoção que a Kia provavelmente esteja sentindo ao
lançar o concorrente do Golf.
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