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Caravan troca nome, mas mantém espaço
Agora batizada de Town&Country, van da Chrysler leva sete passageiros e traz DVD com fone de ouvido
DO ENVIADO ESPECIAL A ITU (SP)
As minivans já não precisam
provar que têm terreno no Brasil. As vans realmente grandes,
porém, ainda estão em fase de
auto-afirmação. São capazes de
transportar, sem malabarismos, até sete pessoas. E em
bancos individuais e com acesso pela porta corrediça lateral.
Nos EUA, a Chrysler foi uma
das precursoras desse estilo.
Aqui, também. Primeiro trouxe
a Caravan, depois veio a Grand
Caravan. Agora a nova geração
foi batizada de Town&Country.
A preocupação inicial, diz a
Chrysler, foi com o conforto.
Pudera: com 5,14 m de comprimento, não há como mendigar
espaço. Mas ele poderia ser melhor aproveitado. Se a carroceria é mais larga no meio do carro, é lá que deve estar a fileira
para três passageiros. É como
pensa a maioria das vans, mas
não a Town&Country.
Seu banco maior está lá atrás,
espremido entre as caixas de
roda traseiras. A segunda fileira, com dois bancos bem separados, deixa espaço para um
simpático carrinho corrediço.
E haja porta-copos. Só nesse
carrinho, são seis. Só pode ter
sido feito para apreciadores de
vinho. Afinal, ao lado da taça de
merlot, sempre há um copo de
água. Enólogos também hão de
apreciar o balanço da minivan.
A suspensão macia demais
flutua em média e alta velocidades, quase como o vinho antes
de ir goela abaixo. Mas de dar
água na boca mesmo é o entretenimento a bordo. Os passageiros têm duas telas de cristal
líquido à disposição, e há fones
individuais para cada DVD e
um terceiro para o motorista.
Assim, os filhos vêem "Hannah Montana", "High School
Music" e "Lost" ao mesmo tempo -e em paz. A mulher, vidrada em "Desperate Housewives", também vai disputar um
fone. E o paizão, ao volante, terá a certeza de que fez um bom
negócio ao gastar R$ 189,9 mil.
Só um detalhe pode tirar seu
sossego: o ruído do vento. A 120
km/h, parece que sempre há
um vidro semi-aberto ou uma
porta mal fechada.
Mas nada como o som de seis
cilindros em "V" para esquecer.
Prático também é o freio de estacionamento. Basta colocar
em "P" (Parking), e o carro estará freado. Colocou em "D"
(Drive), é só acelerá-lo. Simples
até demais para um carro tão
complexo.
(FABIANO SEVERO)
O jornalista viajou a convite da Chrysler do Brasil, que cedeu o carro para avaliação
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