São Paulo, domingo, 04 de maio de 2008

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Caravan troca nome, mas mantém espaço

Agora batizada de Town&Country, van da Chrysler leva sete passageiros e traz DVD com fone de ouvido

DO ENVIADO ESPECIAL A ITU (SP)

As minivans já não precisam provar que têm terreno no Brasil. As vans realmente grandes, porém, ainda estão em fase de auto-afirmação. São capazes de transportar, sem malabarismos, até sete pessoas. E em bancos individuais e com acesso pela porta corrediça lateral.
Nos EUA, a Chrysler foi uma das precursoras desse estilo. Aqui, também. Primeiro trouxe a Caravan, depois veio a Grand Caravan. Agora a nova geração foi batizada de Town&Country.
A preocupação inicial, diz a Chrysler, foi com o conforto. Pudera: com 5,14 m de comprimento, não há como mendigar espaço. Mas ele poderia ser melhor aproveitado. Se a carroceria é mais larga no meio do carro, é lá que deve estar a fileira para três passageiros. É como pensa a maioria das vans, mas não a Town&Country.
Seu banco maior está lá atrás, espremido entre as caixas de roda traseiras. A segunda fileira, com dois bancos bem separados, deixa espaço para um simpático carrinho corrediço.
E haja porta-copos. Só nesse carrinho, são seis. Só pode ter sido feito para apreciadores de vinho. Afinal, ao lado da taça de merlot, sempre há um copo de água. Enólogos também hão de apreciar o balanço da minivan.
A suspensão macia demais flutua em média e alta velocidades, quase como o vinho antes de ir goela abaixo. Mas de dar água na boca mesmo é o entretenimento a bordo. Os passageiros têm duas telas de cristal líquido à disposição, e há fones individuais para cada DVD e um terceiro para o motorista.
Assim, os filhos vêem "Hannah Montana", "High School Music" e "Lost" ao mesmo tempo -e em paz. A mulher, vidrada em "Desperate Housewives", também vai disputar um fone. E o paizão, ao volante, terá a certeza de que fez um bom negócio ao gastar R$ 189,9 mil.
Só um detalhe pode tirar seu sossego: o ruído do vento. A 120 km/h, parece que sempre há um vidro semi-aberto ou uma porta mal fechada.
Mas nada como o som de seis cilindros em "V" para esquecer. Prático também é o freio de estacionamento. Basta colocar em "P" (Parking), e o carro estará freado. Colocou em "D" (Drive), é só acelerá-lo. Simples até demais para um carro tão complexo. (FABIANO SEVERO)


O jornalista viajou a convite da Chrysler do Brasil, que cedeu o carro para avaliação

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