|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
VW Jetta Variant derrota rivais na pista
"Beberrona", perua cinco cilindros consome como Dodge Journey 2.7 V6; Honda CR-V 2.0 sofre com peso extra
Journey e CR-V são mais espaçosos, mas os tetos altos comprometem o rendimento; C4 Picasso é o mais fraco dos 4
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se os "crossovers" deixam
um pouco a desejar em estabilidade, têm como vantagem a altura em relação ao
solo e o ótimo espaço interno. O CR-V e o Journey demonstram disposição para
enfrentar terrenos difíceis.
Na pista de testes, porém,
o brilho dos modelos foi o seu
algoz. Mais pesados, ficaram
para trás. A Jetta Variant,
além de ter melhor acabamento e mais equipamentos,
vence em quase tudo.
O mérito é do motor 2.5 de
cinco cilindros (170 cv), que
faz o VW ir de 0 a 100 km/h
em apenas 10,4s -até 3s
mais rápido que os rivais,
aponta o teste Folha-Mauá.
Dinâmica, a perua se comporta como o sedã. A suspensão é firme, mas ainda deixa
passar os impactos do pneu
nas emendas do asfalto.
O CR-V não se intimida
com a buraqueira, mas o ruído próprio da arquitetura do
"crossover" incomoda.
Os 150 cv do motor Honda
2.0 sofrem para empurrar os
1.544 kg do CR-V -é lento em
aceleração e retomadas.
A 80 km/h, precisa de 9,6s
para ir a 120 km/h - a Variant levou 7,4s, com o câmbio automático Tiptronic.
Com trocas silenciosas e
precisas, deixa a condução
mais esportiva e agradável.
O Journey é o mais potente, sendo o único V6. Um 2.7
que entrega 185 cv. Pesado
(1.940 kg), só assim consegue andar próximo de rivais.
A suspensão filtra bem as
imperfeições, e a posição de
guiar elevada agrada.
ILUSÃO
No CR-V, é ainda mais confortável para o motorista, e a
alavanca de câmbio mais no
alto proporciona uma experiência diferenciada.
Em curvas, pede cautela
extra porque a altura compromete a estabilidade
A Variant tem a posição de
guiar mais esportiva dos quatro. O condutor é envolvido
pela carroceria e fica mais
próximo do chão. O duro é
passar por buracos.
Na C4 Picasso, com jeito de
"Perdidos no Espaço", o motorista dirige esperando que
ela vá levantar voo a qualquer instante. Doce ilusão.
A Citroën tem o pior desempenho no teste. Leva
13,5s para atingir 100 km/h e
precisa de 11,6s para retomar
de 80 km/h a 120 km/h.
A vantagem do modelo é a
visibilidade, com o amplo
para-brisa de ângulo de 70º.
No CR-V, a grossa coluna "A"
atrapalha o motorista.
Apenas o Journey dispensa o computador de bordo, e
todos têm equipamentos como ar-condicionado e direção (elétrica ou hidráulica).
Os modelos vêm com controle de estabilidade (exceto
o CR-V LX), airbag duplo e
freios ABS de série.
O CR-V tem o melhor consumo e roda nove km na cidade com um litro de gasolina. A Variant faz apenas 7
km/l, mesma marca do V6 do
Journey.
(RICARDO RIBEIRO)
Os carros foram cedidos para teste
pelas montadoras
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.br
0/xx/11/4239-3092
Texto Anterior: Tamanho família Próximo Texto: E eu com isso? Índice
|