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Punto é o primeiro Fiat a trocar motor GM pelo do Mini Cooper
FELIPE NÓBREGA
ENVIADO ESPECIAL A CAMPO LARGO (PR)
O Punto 2011 estreia dois
novos propulsores: E.torQ
1.6 e 1.8, ambos com 16 válvulas e derivados do antigo
motor 1.6 do Mini Cooper,
feito até 2006 pela Tritec.
A empresa de Campo Largo (PR) foi comprada pela
Fiat em 2008, e o propulsor,
aprimorado para ganhar versões "flex" e torque elevado
em baixas rotações.
Chegam para substituir o
"beberrão" 1.8 (115 cv) comprado da GM. De acordo com
a Fiat, o modelo com o motor
E.torQ 1.8 é 10% mais econômico, mas, inicialmente, será
ofertado apenas no Punto.
Assim, o compacto "premium" se arma contra as futuras gerações do VW Polo e
do Ford Fiesta -esta prometida para desembarcar no
país no próximo trimestre.
Na versão intermediária
(Essence), o Punto 1.6 (117 cv)
parte de R$ 44 mil e chega a
R$ 49 mil com motor 1.8 (130
cv) e câmbio automatizado.
FIAT 500 BICILÍNDRICO
As novas configurações do
Punto, que retocou somente
o visual das rodas e das calotas, devem responder por
cerca de 60% das vendas.
A apática versão 1.4 (85 cv)
e a picante 1.4 turbo (152 cv)
não saem de linha.
A Fiat ainda estuda a fabricação, em Campo Largo, do
bicilíndrico de 900 cm3 turbo
(105 cv), que estreará no Fiat
500 polonês em setembro.
Alfredo Altavilla, diretor
mundial da FPT (divisão de
motores da marca), disse à
Folha que a data e a condição para o início da produção do propulsor supereconômico para compactos "dependerá do mercado".
O governo assinalou que
pretende taxar os carros conforme a emissão de gás carbônico (CO2), como ocorre
em alguns países europeus.
A VW também se prepara e
testa no país o motor 1.2 turbo TSi (104 cv), também dentro do conceito "downsizing"
-propulsor pequeno, econômico e sobrealimentado.
O jornalista viajou a convite da Fiat
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