São Paulo, domingo, 05 de setembro de 2010

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Recall atinge até marcas de luxo, como Ferrari

Jaguar e Lexus também apresentam defeitos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cinco montadoras convocaram proprietários na última semana e nem os modelos "premium" escaparam.
A Jaguar chamou donos de XF e XK (2010 e 2011) para rever o programa que controla a bomba de combustível.
Segundo a marca, pode ocorrer mau funcionamento, com parada do motor ou perda de eficiência da frenagem.
Um defeito pode causar curto-circuito nos Kia Sorento e Mohave (2010 e 2011). No Brasil, são 1.807 unidades.
A Lexus convocou os donos de 11,5 mil modelos da série LS com defeito na direção. Nos EUA, a venda está suspensa à espera de peças.
Até a Ferrari anunciou recall depois que cinco 458 Itália pegaram fogo. Para a marca, o adesivo que reveste a carroceria pode se inflamar sob altas temperaturas.
"No mercado de luxo, é mais um problema pontual com fornecedor do que falha de projeto", diz Antônio Olinto Barros, professor de gestão automotiva da FEI (Fundação Educacional Inaciana).
No caso dos "populares", Paulo Butori, presidente do Sindipeças (fabricantes de autopeças), culpa "o aumento da produção e os prazos curtos de lançamentos".
No caso do Agile, da Chevrolet, as 60 mil unidades vendidas desde 2009 podem apresentar rachaduras na mangueira de combustível, com risco de vazamento e incêndio. (RICARDO RIBEIRO)

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