COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em clínicas realizadas antes de lançar um veículo no mercado, as montadoras não dispensam as opiniões femininas -e as observações já levaram até a importantes modificações nos modelos.
A regulagem de altura dos bancos, por exemplo, foi um pedido delas, conta Carlos Ferreira, consultor da Fiat.
Além dessa, volante macio, acesso fácil a comandos e destravamento interno para abrir bocal do tanque de combustível são reivindicações delas e que foram bem aceitas pelos homens.
"Elas revelaram que não gostavam de entregar suas chaves para os frentistas", explica Ferreira.
Outro objeto de desejo são os porta-objetos, que vêm causando até disputa entre as fábricas. O último lançamento da GM, o hatch Agile, foi apresentado com o atributo de ter 27 deles.
A ideia é acomodar desde óculos até pares extras de sapatos. Elas também querem o conforto da direção elétrica e do câmbio automático e cobiçam o Bluetooth. "Mas nem pense em fazer um carro só para mulheres, elas não vão comprar", diz Ferreira.


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