São Paulo, domingo, 07 de julho de 2002

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Versão de competição põe a de série no chinelo

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Na companhia do piloto Beto Macedo, da equipe de rali da Troller, a Folha avaliou o T4 preparado para disputar competições às margens da represa Guarapiranga (zona sul da capital). O jipe tem o mesmo motor da versão fabricada em série, só que redimensionado para 228 cv (cavalos).
Ao embarcar, são vistos de cara o santantônio (barra de metal sob a lataria que serve de proteção em caso de capotamento), o painel formado por inúmeros mostradores (de tempo, de pressão do motor, do nível de óleo etc.) e dois bancos nada confortáveis. Mas nada disso importa. Afinal, trata-se de um veículo de competição.
Num trecho de terra de cerca 500 metros, o velocímetro pulou rapidamente para os 100 km/ h. O desconforto foi grande por causa da trepidação. Entre outras mudanças, a suspensão foi reforçada e rebaixada cerca de 12 cm. O conjunto tem oito amortecedores.
De acordo com a Troller, a tração 4x4 usada no jipe é experimental no país. O equipamento é chamado de Hydra-lock, e sua função é corrigir perdas de estabilidade. As rodas têm aro 16, ante o 15 da versão produzida em série.
Devido aos bons resultados obtidos nas competições -a equipe foi campeã mundial de rali na categoria diesel e vencedora da primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country-, a Troller adianta que deve pôr no mercado uma versão do T4 para consumidores mais aventureiros. A Mitsubishi do Brasil já faz isso com a sua picape L200 R.
(ALG)


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