São Paulo, domingo, 07 de agosto de 2011

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No Sportage, a forma é mais que a função

Tão confortável quanto seus concorrentes, modelo da Kia ganha mercado impulsionado pelo desenho atraente

Os compradores do utilitário esportivo sul-coreano têm de esperar, em média, 60 dias para receber o carro

EDUARDO SODRÉ
EDITOR-ASSISTENTE DE VEÍCULOS

Se alguém perguntar a Peter Schreyer, chefe de design da Kia, qual foi o dia mais feliz de sua vida, há grandes chances de a data de criação do novo Sportage ser a escolha. O utilitário esportivo é a sensação do segmento e faz o modelo anterior parecer peça de museu do automóvel.
Não por acaso, é o campeão da fila de espera da montadora. Quem quiser um terá de aguardar, em média, 60 dias. Quer comprar um sedã médio usado de boa procedência ou um utilitário de segunda mão bem conservado? Procure uma revenda Kia. Esses modelos estão sendo deixados aos borbotões na troca pelo Sportage.

LUXOS
O carro que chegou para o teste Folha-Mauá veio coberto de luxos. Couro nos bancos, ar-condicionado digital, rodas de 18 polegadas e som com comandos no volante.
As forrações em preto dão um tom sombrio à cabine e destoam das linhas fortes, porém alegres, da carroceria. O Sportage preserva o ar de conceito e por isso parece estar à frente de seus pares. Mesmo o Hyundai ix35, seu companheiro de plataforma, perde o viço diante do Kia.
Mas beleza não é tudo. O utilitário oferece boa dirigibilidade, mas não surpreende. Está no mesmo nível de concorrentes como o CR-V, da Honda. O Kia é mais agradável aos olhos do que ao tato. O câmbio automático de seis velocidades trabalha duro para manter o ritmo na estrada. Basta um leve aclive para que a caixa reduza uma, duas ou três marchas. As trocas constantes são suaves, mas denunciam o quanto o motor 2.0 16V sofre para empurrar os 1.500 quilos do Sportage pela estrada afora.
Para quem só roda no trânsito amarrado das grandes cidades, não há do que reclamar. Este Kia é silencioso e atrai olhares por onde passa. Nasceu para isso: fazer bonito nas ruas.


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