São Paulo, domingo, 07 de agosto de 2011

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Serviços extras aumentam preço das revisões

DE SÃO PAULO

A maioria dos contratos de garantia exige que os serviços no veículo sejam feitos em concessionárias. O problema é que, quanto maior o prazo de cobertura, mais caras costumam ser as revisões.
A Hyundai, que oferece cinco anos, chega a pedir R$ 1.645 pela revisão de 40 mil quilômetros do Tucson -R$ 1.075 só de "serviços complementares", como limpeza dos dutos do ar-condicionado.
A Ford cobra 35% menos pela mesma revisão do EcoSport, somando os extras. O modelo sai com cobertura de três anos. Se não cumprir o cronograma de manutenção, o consumidor perderá a garantia. As montadoras alegam que, com a cobertura mais longa, têm de arcar com peças e serviços mais complexos e custosos.
De acordo com o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), o fabricante ou o lojista é obrigado a dar três meses de garantia legal. Acima disso, passa a ser garantia contratual, que varia de um a seis anos.
A dica para quem busca a garantia estendida é checar a lista de componentes cobertos, que costuma ser bem mais restrita. O dentista Temístocles Brasileiro, 40, conta que pagou R$ 1.429 por mais um ano de garantia de seu Peugeot 307. "Quando o carro deu problema no motor, uma concessionária queria cobrar R$ 3.500 pelo conserto, alegando que o defeito não era coberto."


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