"Comprei um Fit em junho do ano passado. Adoro o modelo, mas ele apresenta um problema de infiltração d'água que a revenda André Ribeiro não consegue resolver. Desde janeiro estão tentando solucionar o defeito, mas o caso é tratado com total descaso pela montadora. Meu Fit já foi para o conserto cinco vezes. Cada vez que retorna da concessionária, vem com outros problemas. E a infiltração continua sem ser solucionada. Ainda não obtive resposta, mas já solicitei a troca do veículo, pois ele apresenta infiltrações por todos os lados, desde as portas dianteiras até a tampa do porta-malas. O mau cheiro no interior do veículo piora a cada dia que passa. Estou insatisfeita com a Honda!"
Josye Catarin Perine (São Bernardo do Campo, SP)

Resposta da Honda - "Após contato com a leitora, colocamos à disposição nossa rede de concessionárias para reavaliar o caso. Se for necessário, efetuaremos o reparo com o acompanhamento direto da Honda."

Réplica da leitora - "Não quero mais ficar com um carro que apresenta problemas de infiltração e ninguém consegue consertar. Vou entrar na Justiça para requerer a troca."

Balancim do Clio
"Solicitei à revenda um balancim de admissão do motor para meu Clio Sedan. Até agora não há data para a entrega. Liguei para o serviço de atendimento da Renault, mas ninguém sabe me informar quando chegará. Estou há um mês sem o carro e não sei quando resolverei o problema."
Márcio A. Silva (São José dos Campos, SP)

Resposta da Renault - "A peça está na revenda, que aguarda o carro do cliente para ser reparado."

Réplica do leitor - "Como a Renault demorou mais de um mês para me dar uma resposta, fui a uma revenda da Peugeot, que usava o mesmo motor, e a peça me foi entregue em 24 horas."

"Seqüestro" da Fiat
"Fui à Da Vinci no dia 16 de junho comprar um Palio 1.0. O vendedor disse que ele seria entregue em 20 dias, mas, em 14 de julho, soube que a revenda não havia dado baixa na documentação. Desisti da compra. Seguindo a orientação do gerente, entreguei a carta de cancelamento no dia 20 de julho. Ainda assim, não tive resposta da Da Vinci nem da Fiat. Decidi, então, ir ao Procon, mas, até o momento, só recebi a carta-bônus. Ainda faltam R$ 6.300, referentes ao sinal. Não consegui comprar meu carro novo nem vender o usado, que está no nome da revenda."
Iuri Fabiano Martins (São Paulo, SP)

Resposta da Fiat - "A Da Vinci informa que o pedido de compra foi cancelado sem ônus e que o valor do sinal será restituído."

Réplica do leitor - "Até o momento, não recebi o valor do sinal. E pior: meu carro permanece no nome da Da Vinci."

Couro da Picasso
"Levei minha Picasso à Etoile para consertar problemas na roda traseira e no freio. O técnico me ofereceu o serviço de cristalização da pintura, higienização interna e hidratação dos bancos. Autorizei o serviço, mas, quando retirei o carro, vi que havia manchas brancas na porta da frente e no banco traseiro. Até as caixas de som estavam com uma pasta branca. O funcionário disse que o banco já estava descamando, mas ele ainda está na garantia. Quero que troquem o couro."
Fabíola Abud Baccarin (São Paulo, SP)

Resposta da Citroën - "O banco de couro não é um acessório original, portanto é responsabilidade da revenda. Foi definido que ela trocaria todo o estofamento sem nenhum custo."

Réplica da leitora - "A revenda agendou a troca do couro para esta semana."

Embreagem da 206
"Fui à Marche fazer a revisão de 40 mil quilômetros da minha 206 SW. Após pagar R$ 1.677, os mecânicos observaram que havia um problema na embreagem. Após um mês, ela travou. A revenda afirma que não tem culpa do ocorrido e diz que é comum carros quebrarem, mesmo depois da revisão. Levei, então, o carro a outra revenda, que, para consertá-lo, cobrou R$ 17 pela peça e R$ 111,30 pela mão-de-obra. Segundo a Peugeot, a Marche diz que o problema não existia na revisão. É normal a revenda se isentar da culpa, mas é um problema não visto na revisão."
Fabiana Piazza (Limeira, SP)

Resposta da Peugeot - "Após análise da revenda, contatamos a cliente e apresentamos uma proposta, que foi aceita."


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