Esportivo pré-guerra participa de turnê que chega ao Brasil neste mês

Carlos Osorio - 18.nov.08/Associated Press

Madonna durante performance de Sticky & Sweet, em Detroit, com o Auburn Speedster

DA REDAÇÃO

Madonna Louise Veronica Ciccone nasceu em Michigan, Estado americano hoje no foco do noticiário econômico por abrigar as sedes da Chrysler, da Ford e da General Motors.
Mas a relação de uma das cantoras mais polêmicas com os carros vai além de seu local de nascimento. Quando ela desembarcar no Brasil no dia 12 de dezembro para as cinco apresentações do show Sticky & Sweet, terá na bagagem um Auburn Speedster 851.
Ele é o primeiro veículo a fazer parte de um show de Madonna e aparece no palco durante a música "Beat Goes On". Com uma placa onde está escrito "M-Dolla" (a dona do circo), o Speedster 851 tem tratamento especial, pois é a única peça da produção a não ter cópia.
Um dos raros modelos esportivos construídos antes da guerra, ele tinha como vantagem ser barato -e era um típico carro americano, com proporções gigantescas. Produzido entre 1929 e 1937, os últimos modelos são os 851/852, como o usado por Madonna, e eram equipados com motores 4.6 de oito cilindros e 150 cavalos.
Ainda que não dirija o Speedster no palco, Madonna costuma ser a motorista de seus próprios carros, o que a faz acumular multas de estacionamento irregular em Londres, onde morou de 2000 até agora. Hoje, ela tem um BMW Série 7, um Audi A8 e um Maybach.
De qualquer forma, não será a primeira vez em que a cantora aparecerá em cima de um carro. No clipe de "American Life", utiliza um Mini Cooper transformado em um tanque de guerra. "Dirijo meu Mini Cooper", canta na música.
O primeiro carro de Madonna foi um Ford Mustang 1974 vermelho, que ganhou do pai quando tinha 16 anos -segundo escreve Christopher Ciccone em "A Vida com Minha Irmã Madonna", sua irmã mais famosa sempre foi a queridinha do pai, Silvio.
E, como não poderia faltar polêmica, Madonna perdeu sua virgindade dentro de um Cadillac, segundo o irmão -e ele mesmo revelou ao pai ser homossexual enquanto trocavam o óleo de uma Ford F-150, o veículo mais vendido nos EUA.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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