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Por R$ 59,5 mil, Punto T-Jet tenta vingar motor turbo
Após perder liderança de vendas para VW, Fiat aposta em esportivo
ENVIADO ESPECIAL A BELO HORIZONTE
Por não apostar na recuperação do mercado e subdimensionar a produção em fevereiro, a
Fiat -líder de vendas nos últimos sete anos- perdeu o posto
para a Volkswagen, que também contou com a boa aceitação do Voyage para virar o jogo.
A montadora de origem alemã fechou o último mês com
46,6 mil unidades, cerca de
1.600 a mais que a rival italiana.
Dos 20 lançamentos prometidos pela Fiat para este ano, alguns visam reforçar a imagem
da marca, como o Punto turbo,
apresentado na quinta-feira.
Com vendas estimadas na casa das 300 unidades mensais, a
versão topo de linha do hatch
quer conquistar pela emoção.
Tomou emprestado o motor
T-Jet 1.4 16V (152 cv) do Linea
e penduricalhos estéticos do
Punto Abarth italiano para justificar o preço de R$ 59.500
-2% menor que o do Citroën
C4 VTR (143 cv) francês.
Fora a vontade de chamar a
atenção no trânsito, a proposta
do Punto T-Jet é outra.
Adepto do "downsizing"
(tendência de extrair potência
de motores pequenos para privilegiar o consumo), o Fiat se
aproveita do peso (1.230 kg) e
do turbo para divertir o motorista a partir dos 2.250 rpm.
Só torça para não emparelhar com um Civic Si (192 cv),
que promete uma dose a mais
de agilidade. No entanto, cobra
R$ 37.465 a mais por ela.
As saias e as molduras pretas
nos para-lamas diferenciam o
Punto turbo, assim como a suspensão mais firme e as rodas de
17". Todas com freio a disco.
Puristas talvez reclamem do
ronco acanhado do escapamento. Por outro lado, só eles
devem aprovar o painel com
moldura central na cor da carroceria, igual ao do Fiat Cupê
dos anos 90.
(FELIPE NÓBREGA).
O jornalista viajou a convite da Fiat, que cedeu o
carro para avaliação
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