São Paulo, domingo, 08 de outubro de 2006

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Celta sedã chega com motor 1.4 por R$ 29.990

Prisma tem porta-malas de 439 l e duas versões de acabamento; com álcool, potência é de 97 cv

DA REPORTAGEM LOCAL

Em toda grande família -e a Chevrolet é das maiores- o irmão caçula copia grande parte das qualidades e dos defeitos dos irmãos mais velhos. A sina acaba de se repetir com o Vectra e o Prisma, nome de batismo do Celta sedã. Assim como a fonte inspiradora, o novo guri traz desenho acertado, mas mecânica ultrapassada.
Não se pode negar que, depois de seis anos -o Celta foi lançado em 2000-, o trabalho de "esticamento" do hatchback foi cuidadoso. De perto, o carro tem um desenho harmonioso. O Prisma mantém as linhas clássicas e vincadas do Vectra, que tem tudo para "contaminar" o resto da família.
Outro "vírus" que está para ser disseminado é o propulsor EconoFlex. "Os aprimoramentos mecânicos no motor 1.4 se estenderão para os outros modelos nos próximos dois anos", diz Samuel Russell, diretor de marketing da General Motors.
Entre as principais melhorias, estão a adoção da tecnologia bicombustível com aumento na taxa de compressão do motor, comando de válvulas roletado e coletor de escapamento tubular. Em números, isso representa até 14% de potência a mais. Os antigos 85 cv (cavalos) do Celta 1.4 passaram a 89 cv usando gasolina e 97 cv com o derivado da cana-de-açúcar.
Além da base do motor, o Prisma herda do Corsa antigo a plataforma e as suspensões limitadas. Não há barra estabilizadora no eixo traseiro, importante para dar segurança a um porta-malas que carrega 439 l.
Por dentro, permanece o mesmo acabamento espartano do Celta. O banco não permite regulagens democráticas. Motoristas com mais de 1,80 m precisam reclinar o encosto para não raspar a cabeça no teto.
Ainda assim, considerando todos os pormenores, o Prisma está de acordo com um mercado de baixo poder aquisitivo como o brasileiro. Daí a política de preço agressiva. Básica, a versão Joy sairá por R$ 29.990. Com ar-condicionado, o preço sobe para R$ 33.690. Mais R$ 2.000, e é possível comprá-lo com direção hidráulica.
A versão mais cara começa em R$ 32.240 com direção assistida e rodas de liga leve. Com o ar, o único opcional, vai a R$ 35.940. Itens como vidros e travas elétricas e toca-CDs são instalados nas concessionárias.
(FABIANO SEVERO)

O carro foi cedido para avaliação pela montadora


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