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Celta sedã chega com motor 1.4 por R$ 29.990
Prisma tem porta-malas de 439 l e duas versões
de acabamento; com álcool, potência é de 97 cv
DA REPORTAGEM LOCAL
Em toda grande família -e a
Chevrolet é das maiores- o irmão caçula copia grande parte
das qualidades e dos defeitos
dos irmãos mais velhos. A sina
acaba de se repetir com o Vectra e o Prisma, nome de batismo do Celta sedã. Assim como a
fonte inspiradora, o novo guri
traz desenho acertado, mas
mecânica ultrapassada.
Não se pode negar que, depois de seis anos -o Celta foi
lançado em 2000-, o trabalho
de "esticamento" do hatchback
foi cuidadoso. De perto, o carro
tem um desenho harmonioso.
O Prisma mantém as linhas
clássicas e vincadas do Vectra,
que tem tudo para "contaminar" o resto da família.
Outro "vírus" que está para
ser disseminado é o propulsor
EconoFlex. "Os aprimoramentos mecânicos no motor 1.4 se
estenderão para os outros modelos nos próximos dois anos",
diz Samuel Russell, diretor de
marketing da General Motors.
Entre as principais melhorias, estão a adoção da tecnologia bicombustível com aumento na taxa de compressão do
motor, comando de válvulas roletado e coletor de escapamento tubular. Em números, isso
representa até 14% de potência
a mais. Os antigos 85 cv (cavalos) do Celta 1.4 passaram a 89
cv usando gasolina e 97 cv com
o derivado da cana-de-açúcar.
Além da base do motor, o
Prisma herda do Corsa antigo a
plataforma e as suspensões limitadas. Não há barra estabilizadora no eixo traseiro, importante para dar segurança a um
porta-malas que carrega 439 l.
Por dentro, permanece o
mesmo acabamento espartano
do Celta. O banco não permite
regulagens democráticas. Motoristas com mais de 1,80 m
precisam reclinar o encosto para não raspar a cabeça no teto.
Ainda assim, considerando
todos os pormenores, o Prisma
está de acordo com um mercado de baixo poder aquisitivo como o brasileiro. Daí a política
de preço agressiva. Básica, a
versão Joy sairá por R$ 29.990.
Com ar-condicionado, o preço
sobe para R$ 33.690. Mais
R$ 2.000, e é possível comprá-lo com direção hidráulica.
A versão mais cara começa
em R$ 32.240 com direção assistida e rodas de liga leve. Com
o ar, o único opcional, vai a R$
35.940. Itens como vidros e travas elétricas e toca-CDs são
instalados nas concessionárias.
(FABIANO SEVERO)
O carro foi cedido para avaliação pela montadora
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