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São Paulo, domingo, 09 de fevereiro de 2003

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MÉDIO

2ª geração pode ser feita no PR

Futuro do A3 nacional será decidido no dia 25

Divulgação
A segunda geração do A3 ficou mais esportiva, com redução da altura, posição mais baixa de dirigir e opção de motor V6; a traseira (abaixo) também é 'agressiva'; interior ficou mais esportivo, com itens inspirados no alumínio


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As fotos acima são da segunda geração do Audi A3, que será apresentado no mês que vem no Salão de Genebra. Gostou? Então contenha-se até o dia 25, quando acontece a conferência mundial da Audi AG em Ingolstadt (Alemanha). Lá será anunciado o futuro do carro para a América Latina, o que inclui sua fabricação em São José dos Pinhais (PR).
Especula-se que a versão quatro portas será feita aqui sim, mas a de duas seria importada devido a seu baixo volume de vendas. No ano passado, foram comercializadas 1.558 unidades, contra as 7.575 do A3 quatro portas.
De concreto, por enquanto, há um carro 30 mm mais largo e 10 mm mais baixo -agora são 4,20 m de comprimento, 1,77 m de largura e 1,42 m de altura. O entreeixos cresceu 65 mm (passou para 2,58 m). A Audi diz que os passageiros de trás terão mais espaço para joelhos e ombros.
A versão com quatro portas também seria maior e mais larga, lembrando uma perua. No porta-malas, estamparia o nome Avant, nomenclatura que a Audi usa para esse tipo de carroceria. A plataforma do novo A3 é a mesma da minivan Volkswagen Touran.
Para transmitir a sensação de esportividade -a Audi diz que o desenho é de um cupê-, o banco do motorista está mais baixo. No painel, as saídas de ar são prateadas, e o pedal do acelerador lembra o dos carros de corrida.

Motor
Esportivo também é o novo motor 3.2 V6 (seis cilindros em "V"), que proporciona 241 cavalos. Segundo números de fábrica, esse propulsor leva o A3 aos 100 km/h em 6,7s. Mas, na Europa, ainda haverá mais quatro opções: 2.0 de 150 cv, 1.6 de 102 cv e outras duas a diesel de até 140 cv.
O modelo terá como opcional a transmissão DSG (Direct Shift Gearbox), que permite mudanças de marcha tão rápidas que não há interrupção no fluxo de potência. O "normal", porém, são câmbios manuais de cinco ou seis velocidades, além do opcional Tiptronic -automático, permite trocas manuais. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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