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Ainda potente, esportivo flerta com combustível alternativo
DO ENVIADO ESPECIAL
Muitos esportivos de Genebra -e não foram poucos- fizeram a lição de casa. Trazem
motores mais limpos e que são
movidos a álcool ou rodam com
célula de combustível.
O Audi R8 TDi talvez seja o
mais impressionante. Não pela
imponência, mas pela "ignorância". Traz sob a tampa de vidro traseira um motor 6.0 V12
(12 cilindros em "V") com duas
turbinas e 500 cv. Há 102 kgfm
de torque, bem mais do que no
Rolls-Royce Phantom Coupé.
A inglesa diz que seu cupê,
que pesa o dobro do R8, vai a
100 km/h em 5,6s e atinge 250
km/h de velocidade máxima. A
Audi fala em 4,2s até 100 km/h
e pouco mais de 300 km/h.
Da sueca Koenigsegg, porém,
não há do que duvidar. Auto-intitulado "o primeiro supercarro verde", o CCXR é um bólido
movido a E85 (85% de álcool e
15% de gasolina) ou a álcool puro. Se você mora em Ribeirão
Preto (314 km ao norte de São
Paulo) e encontra o litro do álcool a R$ 0,99, esse é seu carro.
Mas é preciso calma. A marca
divulga um consumo de 2,2
km/l de E85, absorvidos pelo
motor 4.7 V8 com compressor
mecânico. De 0 até 200 km/h,
ele não precisa de mais que
8,9s. Já imaginou 1.018 cv sob
seu comando?
Também há a opção do Lotus
Exige "trifuel". Além do álcool e
da gasolina, o corisco inglês roda com metanol, o combustível
usado na IRL (Fórmula Indy).
Do motor 1.8 sobrealimentado
saem 270 cv, capazes de levar o
esportivo a 100 km/h em 3,8s.
Pelo visto, só eles parecem
inclinados a cooperar com o
ambiente. Movidos a gasolina,
o Lamborghini LP 560-4 (560
cv) e o Mercedes-Benz SL65
AMG (612 cv) espalhavam CO2
em Genebra a esmo.
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