da Redação

Se você já parou para ler o manual do proprietário de seu carro, no capítulo freios você deve ter se deparado com os termos "disco" e "tambor".
Eles designam os tipos de freio encontráveis na maioria dos carros produzidos hoje. Visualmente, é fácil identificar as diferenças que dão nome a um e a outro.
"Aplicados geralmente no eixo dianteiro, os freios a disco suportam um esforço maior de frenagem, cerca de 70%. Já os freios a tambor são responsáveis pelos 30% restantes", explica Luís Antônio dos Santos, assistente de serviços e marketing da Varga.
Essa divisão de frenagem pode variar, de acordo com as características físicas de cada automóvel (distância de entreeixos, peso, potência etc.).
Segundo Santos, os freios a disco têm como característica a construção mais leve, o melhor desempenho nas frenagens e o menor custo de manutenção.
"A concepção desse tipo de freio promove uma rápida dissipação do calor, o que permite a operação em temperaturas mais baixas, evitando a perda de eficiência e garantindo mais segurança."
Santos diz que o freio a disco é menos sensível a variações climáticas e não altera seu desempenho em contato com água ou óleo.
Devido a sua longa vida útil, custo reduzido e facilidade de manutenção, os freios a tambor são ideais para instalação nos eixos traseiros dos automóveis.



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