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Até dano causado por buraco na via é restituível
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Como se já não bastasse a
grande quantidade de crateras
pelas ruas e avenidas da cidade
de São Paulo, as chuvas aumentam o aparecimentos de novas
depressões.
São 2.000 novos buracos a
cada dia chuvoso, calcula a prefeitura, que afirma cobrir 1.500
deles diariamente.
O problema é que transitar
por trechos acidentados afeta a
suspensão do veículo, cujo reparo custa, em média, R$ 1.500.
O motorista que tiver mais
sorte precisará apenas alinhar
e balancear as rodas quando
perceber que a direção está
"puxando" para um dos lados
ou que trepida excessivamente.
Mas a regulagem, que custa
cerca de R$ 80, pode durar apenas até a próxima cratera.
No entanto, são os pneus os
mais afetados. "Bolhas indicam
que houve alguma rachadura
interna. A deformação compromete a estabilidade e a segurança do veículo", alerta o consultor César Samos, da Mecânica do Gato.
Assim como acontece com
donos de carros vitimados por
enchentes, os que tiveram prejuízo com buracos também podem cobrá-lo do responsável
pela via. "O procedimento para
mover a ação é o mesmo", ressalta Marcos Pantaleão, da comissão de trânsito da OAB-SP.
Já o DPVAT (seguro obrigatório) não cobre danos materiais. Mas, se o buraco provocou um acidente, os custos de
internação da vítima, por
exemplo, podem ser reembolsados em até R$ 2.700.
(RR)
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